domingo, 30 de outubro de 2011

Dez telas de Felix Nussbaum, pintor e vítima do Holocausto

O Triunfo da Morte - 1944

Felix Nussbaum (nascido em 11 de Dezembro de 1904 em Osnabrück, falecido a 2 de Agosto de 1944 em Auschwitz) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, arte, livre e aplicada (freie und angewandte Kunst). Nos anos 1920 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos Nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu no entanto fugir com a sua mulher e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado em Junho de 1944 e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para campo de concentração de Malines (ou Mecheln) de onde foi levado para Auschwitz, onde foi assassinado em 2 de Agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.


Fonte: Wikipédia




TELAS 
(clique nas imagens para ampliar)

 Maler im Atelier 1931

Selbstbildnis mit Judenpass 1943

Selbstbildnis mit grüner Mütze 1936

Auto-retrato com máscara, 1928

Selbstbildnis im Totenhemd, 1942

O refugiado 1939

Jewish Boy with a Badge

Surrealistic Landscape


Peur 1941

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você sabe o que é o ePub?



Eduardo Melo - via http://revolucaoebook.com.br


O ePub trata-se de um padrão internacional para eBooks, livre e aberto, organizado por um consórcio de empresas chamadoIDPF – International Digital Publishing Forum. Encabeçam o IDPF empresas como Sony, Adobe, Microsoft, entre várias outras.
O ePub é um arquivo produzido em XHTML, basicamente os mesmos códigos usados por uma página simples da Internet (HTML), acompanhado de uma folha de estilos .css para o controle do design e da diagramação. Imagens e fotos são embaladas, junto com o conteúdo – um arquivo para cada capítulo, em um arquivo com extensão.ePub. Essa extensão é reconhecida pelo computador, também, como um arquivo compactado.
Ou seja, o ePub é feito de tecnologias e linguagens já dominadas pelas pessoas. Como disse o Sérgio da DM9DDB durante o Congresso do Livro Digital de 2010, o editor que quiser criar livros em ePub só precisa contratar um programador de HTML5, que ele saberá perfeitamente como criar livros em ePub. A afirmação do Sérgio está correta!
A adoção do formato ePub, internacionalmente, decorre de duas necessidades básicas. A primeira, estabelecer um padrão aberto para os eBooks, que não pague royalties para nenhuma empresa e possa ser aperfeiçoado ao longo do tempo, à medida que o mercado evolui. A segunda, bastante prática, é permitir que o livro possa ser lido pela maior quantidade de aparelhos e programas possíveis, usando apenas um formato, para economizar tempo e dinheiro através de toda a cadeia de produção de eBooks. Por isso, a escolha da linguagem XHTML e a simplicidade do formato ePub foram decisões refletidas, que visaram facilitar a adoção e o emprego do formato sem maiores dificuldades e investimentos.
Um livro feito em ePub permite que a leitura seja uma experiência boa em qualquer tipo de tela, independente do tamanho, ou do sistema. Pode-se aumentar ou reduzir o tamanho da fonte, alargar ou diminuir o tamanho da página. Com isso, é possível ler o mesmo eBook, o mesmo arquivo, em vários aparelhos, tanto faz se a leitura é no celular, no iPhone, no Sony Reader ou no PC. O texto é redimensionado automaticamente para o tamanho da tela.

Indo um passo além: vantagens e produção

Há uma enorme vantagem operacional para os editores, que adotam o formato ePub. Um arquivo ePub é escrito em XML. Essa é a linguagem do futuro. Conteúdos escritos podem ser facilmente convertidos por ferramentas automáticas, quando estão marcados na linguagem XML. Simplificando bastante, o XML permite classificar cada trecho de um texto com um determinado rótulo. Hoje isso pode parecer pouco importante. Daqui alguns anos, porém, com o progresso da Internet e o surgimento do que os pesquisadores chamam de “Web Semântica“, esse tipo de classificação será extremamente útil para relacionar, linkar e gerar novos conteúdos online. Ter seus livros, desde já, em XML, representa uma vantagem competitiva e uma economia considerável em investimentos, alguns anos a frente.
Alguém irá fazer a objeção de que publicar eBooks apenas em PDF é possível. Sim, é claro que é possível. Mas a flexibilidade para criar e distribuir conteúdo, no PDF, é muito menor. A leitura só fica boa, e olhe lá, em alguns computadores. E mesmo assim, a experiência de leitura é fraca, já que é necessário o scrolling constante da tela, tanto na horizontal, quanto na vertical. Para efeitos de cognição, a leitura deve ter a menor distração possível. Além disso, os leitores não são bobos. Eles sabem como é fácil criar um PDF, e publicar somente um PDF indiscutivelmente derruba o valor intrínseco do eBook. Afinal, com um PDF o editor está oferecendo só o basicão.
Transformar para ePub um PDF, InDesign, Quark Xpress, Word e outros, não é tarefa fácil. Existem ferramentas que transformam PDFs e documentos automaticamente em ePub, das quais a melhor e mais conhecida delas é o Calibre, um programa gratuito. Para um nível profissional de produção do ePub, o Calibre é insuficiente. Quem espera vender e-books, precisa investir em aprendizagem, treinamento e testes, muitos testes.
A produção de um eBook em ePub demanda o conhecimento dos padrões do ePub, ferramentas adequadas para a produção (embora, teoricamente, qualquer editor de HTML possa ser utilizado), um ambiente de teste da qualidade final dos arquivos produzidos e – fundamental – a utilização inteligente das tags de classificação do livro, os metadados, que substituem no mundo eletrônico a velha ficha catalográfica.
Mais importante ainda do que o formato ePub em si, o editor precisa estar muito atento à qualidade dos metadados agregados ao seu eBook. É através deles que os buscadores (Google, etc) e os sistemas das livrarias online localizarão o livro. Considerando que a maior parte das vendas online de eBooks ocorrem através de buscas, a precisão e o fornecimento correto dos metadados são críticos para a venda – ou não – de um eBook.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Aquilles Brayer, que trabalhou com a British Library, será Consultor da Biblioteca Nacional

O site Publish News noticiou hoje que a Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro, acaba de contratar Aquilles Brayer como consultor.
Brayer foi curador da versão on-line da British Library, que lançou recentemente um aplicativo para iPad com milhares de livros digitalizados de uma das maiores bibliotecas do mundo. Ele, que é brasileiro, irá ajudar a BN a traçar o plano estratégico da biblioteca até 2020, reestruturar a BNDigital e implantar a biblioteca de empréstimo de eBooks.
Procurando mais investimentos para seus projetos e acervo, a BN também está conversando com a Bill & Melinda Gates Foundation para parcerias em bibliotecas públicas brasileiras a partir de 2012.
via http://revolucaoebook.com.br

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lawrence Lessig - Compartilhar o controle da marca com o consumidor pode significar mais dinheiro


Lola Studio / HSM
Lawrence Lessig é advogado e criador do Creative Commons, iniciativa internacional de compartilhamento de propriedade intelectual na internet. Para ele, vivemos em uma era de remixagem, em que consumidores transformam o conteúdo produzido e transmitido pelas empresas. Passamos de uma sociedade que apenas consumia esse conteúdo para uma que o consome e recria.
Obviamente, nem todas as empresas ficam felizes com isso e resolvem tomar medidas legais contra esses consumidores, que usam um logotipo ou um jingle para criar algo completamente novo, por exemplo. Outras preferem abraçar esse tipo de criação e agregar mais valor às suas marcas. Na matéria de capa deste mês – você pode ler um trecho aqui –, nós contamos a história de um desses casos, o da Coca-Cola, que inclusive me foi apresentado pelo próprio Lessig. Dois fãs da marca de refrigerante resolveram criar uma fan page em sua homenagem, e esta se tornou um grande sucesso. Quando descobriu a sua existência, a Coca-Cola decidiu contratar a dupla como consultores e administradores da página, em vez de simplesmente tomar o seu controle.
Conversei com Lessig em setembro, e ele me contou como as empresas podem adotar um sistema que valorize tanto os direitos de a empresa faturar com seu conteúdo quanto a liberdade do consumidor de transformar e compartilhá-lo, em um sistema híbrido. “A internet encorajou essa produção colaborativa, mas a lei não acompanhou essa evolução”, afirma. “Compartilhar o controle da marca pode significar mais dinheiro para você.”
Confira a entrevista:
Como construir uma relação colaborativa com o consumidor?
Se a empresa quer que o consumidor participe dessa busca por valor para marca, eles precisam descobrir o que ele considera justo nessa relação. As empresas precisam gastar uma grande quantidade de energia para saber quais são as expectativas nesse relacionamento. E não há regra universal e exata. O importante é não deixar que essas questões explodam mais tarde. As marcas precisam imaginar uma forma de os seus consumidores contribuírem sem se sentirem roubados.
O senhor acha esse processo é mais fácil para pequenas e médias empresas?
Eu acredito que seja mais fácil, primariamente porque esses novos negócios estão sendo abertos por jovens empreendedores, que vêm dessa cultura, dessa realidade de colaboração. É mais fácil entender as necessidades dos consumidores. Mas, nesses casos, esses empresários precisam pensar cuidadosamente sobre sua estratégia a longo prazo. Quando você é jovem, tem um milhão de problemas imediatos e coisas que você gostaria de acrescentar ao seu produto ou serviço. É preciso ter em mente, porém, o futuro de tudo isso.
Qual o papel das mídias sociais nesse contexto?
Mídias sociais são ferramentas essenciais para facilitar a conversa com consumidor. Serão o primeiro local em que você encontrará a raiva e a frustração dele. Então é importante que você tenha alguém inteligente, ágil e divertido para liderar a estratégia nessa área. Alguém que não viva na defensiva, alguém direto. Você precisa mostrar que está ali para tentar descobrir quem seus consumidores realmente são.
O senhor acredita que, hoje em dia, uma marca é feita da colaboração com o consumidor?
Sim. Você consegue enxergar empresas que estão preocupadas em entender como eles interagem com o consumidor. O Flickr é uma empresa que tem um grande capital social e conseguiu isso por se identificar desde muito cedo com essa ideia de compartilhar e colaborar. Quanto mais cedo ela identificar essa necessidade, maior será seu capital social. As empresas precisam estar atentas a isso. O Facebook, por exemplo, me parece surdo em relação a essa temática, e vemos isso nos vários problemas que ele tem com sua base de usuários.
É possível que uma empresa ignore essa colaboração e ainda seja bem-sucedida?
É provável que ignorar o consumidor leve ao fracasso de uma empresa. Se você quer ser bem sucedido, escutá-lo é uma parte importante. Você precisa criar relações com eles baseadas em respeito e fazer com que ambos os lados tirem valor delas.
Quais são os benefícios de adotar um sistema híbrido?
O maior benefício está no ciclo de inovação. Os primeiros consumidores de um produto serão os mais intensos usuários. Ao ouvir um consumidor sobre como ele usa esse produto, você aprenderá muito mais rápido a se reinventar e se adaptar do que se ouvisse apenas sua equipe. O que aprendemos com as empresas que usam essa estratégia é que muitas vezes o especialista não trabalha para você. Na maior parte do tempo, a pessoa mais esperta usando o seu produto ou serviço é um dos seus consumidores. E começar essa relação desde cedo o ajudará a conseguir esse tipo de insight.

domingo, 16 de outubro de 2011

Ebooks no Brasil: infográfico segundo a XV bienal do Rio 2011


A seguinte infografia foi realizada a partir de dados recolhidos pela Panarea Digital na XV Bienal do Rio de 2011.
Dados interessantes:
- Entre 45 cadeias brasileiras, 15 já lançaram ebooks;
- Das 30 que nada lançaram, 60% não pretende fazê-lo para já.

via RevoluçãoeBook
via http://ebookportugal.net

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comunidades rurais de todo o País receberam mais de 8,7 mil bibliotecas



O programa Arca das Letras, criado peloMinistério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2003, já implantou em todo o Brasil mais de 8,7 mil bibliotecas rurais. O número de livros distribuídos passa de dois milhões. A administração das bibliotecas é feita por 17 mil agentes de leitura que contribuem para melhorar os índices educacionais das comunidades, valorizar a cultura e apoiar os processos produtivos no meio rural. 
O programa beneficia famílias do campo, formadas por agricultores familiares, assentados da reforma agrária, comunidades de pescadores, remanescentes de quilombos, indígenas e populações ribeirinhas.

Para incentivar e facilitar o acesso à leitura, as bibliotecas são instaladas na casa dos agentes de leitura ou nas sedes de uso coletivo (associações comunitárias, pontos de cultura, igrejas), de acordo com a escolha da comunidade e disponibilidade dos agentes.

O acervo inicial de cada arca conta com mais de 220 livros e histórias em quadrinhos (gibis). Os exemplares são escolhidos de acordo com a indicação e demanda das famílias atendidas. Os acervos são formados por literatura infantil, para jovens e adultos, livros didáticos, técnicos, especializados e de referência ao exercício da cidadania.

AGENTES DE LEITURA

As bibliotecas são administradas voluntariamente por moradores das comunidades atendidas. Formadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, estas pessoas se tornam agentes de leitura e ficam responsáveis pelas atividades da biblioteca.

INSCRIÇÃO

Para receber uma biblioteca Arca das Letras é preciso reunir os moradores, preencher o formulário de consulta comunitária -- disponível neste link (arquivo PDF) - que vai pontuar as características das famílias que serão beneficiadas e indicar os livros que vão atender a comunidade. Um ponto importante para agilizar a implantação é conquistar parcerias que viabilizem a construção do móvel-biblioteca.

DOAÇÃO DE LIVROS

Para realizar doação de livros para o programa, escreva paraarcadasletras@mda.gov.br.

Outras informações podem ser obtidas no telefone (61) 2020-0201.

FONTE: Em Questão

via http://www.agrosoft.org.br

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Exposição mostra como Oswald de Andrade antecipou discussão sobre direitos autorais



São Paulo - “Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas” era a frase que vinha na folha de rosto da edição original do romance Serafim Ponte Grande, do modernista Oswald de Andrade. Com a citação, o escritor paulistano entrava em 1933 na vanguarda das controversas discussões sobre direitos autorais. A mensagem também foi usada para abrir a exposição sobre o autor no Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista.
“Em 1933, ele já era a favor da cultura livre, quase uma ideia do Creative Commons, comenta o curador adjunto da mostra, Cacá Machado. “Hoje em dia, a gente ainda tem resistência a esse tipo de pensamento. Então, isso é muito radical na postura de um homem de cultura, das letras”, acrescenta.
Aberta no último dia 27, a exposição com o título Oswald de Andrade: O Culpado de Tudo usa elementos de linguagem contemporâneos para retratar a vida e a obra, elementos indissociáveis, do artista. “Há uma dimensão poético-literária, um histórico e uma dimensão pouco conhecida que é a ensaísta”, explica Machado.
A inspiração para a organização vem do poema As Quatro Gares, onde o escritor reflete sobre as quatro fases da vida. “Nossa função foi revelar Oswald de Andrade. Foi trazer a literatura dele e, como essa literatura está muito atrelada à sua vida, não tinha como não falar da vida do Oswald”, conta o curador.
Uma existência agitada, de viajante, segundo Machado, fez com que o artista, um dos idealizadores do movimento modernista brasileiro, tivesse reflexões que continuam pertinentes décadas após sua morte. “O Oswald já está pensando em um mundo globalizado, isso na década de 30”, diz, em referência, entre outras coisas, às famosas ideias de antropofagia, base do movimento iniciado em 1922.
Para Oswald, a garantia de sobrevivência da cultura brasileira está na capacidade de entrar em contato com outras culturas e absorvê-las, em um processo de transformação. “Se a gente não assimila o outro nessa relação, a gente cria uma cultura absolutamente egocêntrica”, comenta  Machado. “No mundo em que a gente vive hoje, isso é absolutamente fundamental”.
Colocando esse pensamento em prática, a mostra convidou o grafiteiro Ganu para reproduzir nas paredes da exposição trechos da fase utopista do escritor que, na velhice, passou a se dedicar a reflexões sobre cultura e comportamento. “É como se fossem hieroglifos. Ao mesmo tempo, é uma relação com a rua”, explica Machado.
Agência Brasil
Via http://www.jb.com.br

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Portal Domínio Público disponibiliza Coleção Educadores


Volumes retratam a evolução do pensamento em 300 anos 
(Foto: Wanderley Pessoa)
http://ceelufpe.blogspot.com

Está disponível no portal Domínio Público do Ministério da Educação a Coleção Educadores, com 62 títulos. Concluídas em novembro de 2010 e distribuídas às escolas em janeiro de 2011, as obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes. No portalDomínio Público o acesso à coleção é livre.

Paulo Freire, Anísio Teixeira, Jean Piaget e Antônio Gramsci, dentre outros, fazem parte da Coleção Educadores, que começou a ser distribuída este mês pelo MEC às escolas da educação básica do país. Integram a coleção 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.

Na coleção, professores e estudantes de pedagogia e de cursos de licenciatura encontram um ensaio sobre cada autor, a trajetória da produção intelectual na área, uma seleção de textos, que corresponde a 30% do livro, e cronologia. A última parte traz a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada livro tem, em média, 150 páginas. Preparada pelo MEC desde 2006, a coleção integra as iniciativas do governo federal de qualificar a formação inicial e continuada de professores da educação básica pública.

Para efetuar o download das obras clique aqui.

sábado, 1 de outubro de 2011

Livro que trata das Mudanças do clima no Brasil disponível na internet




Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea) lançou, no final do mês de agosto de 2011, o livro Mudança do Clima no Brasil: aspectos econômicos, sociais e regulatórios. A publicação reúne contribuições de 46 autores em 23 capítulos que discutem, entre outras questões, os mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL) e os impactos das mudanças climáticas nas grandes cidades, na atividade agrícola e nas desigualdades sociais. São abordadas ainda a situação atual das negociações globais sobre o clima e a política de mudanças climáticas adotada pelo Brasil.
"Nós sentimos a necessidade de aproveitar o contato próximo que tivemos com especialistas e membros do governo durante as conferências sobre mudanças climáticas para produzir uma obra que fosse o retrato do momento atual, um momento importante em que o país deu uma guinada com a criação de seu marco regulatório sobre as mudanças no clima", afirmou Ronaldo Seroa da Mota, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea.

A mesa de abertura do seminário de lançamento teve a presença dos diretores do Instituto Francisco de Assis Costa (Dirur) e Carlos Eduardo Fernandez da Silveira (Diset), além do representante do Itamaraty André Ordenbreit e do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Afonso Nobre.

Nobre, autor de um capítulo da publicação, ressaltou a importância da publicação para a retomada do debate sobre as mudanças climáticas. "Estamos passando, desde o fracasso de Copenhague (COP 15), pelo vale da morte. Têm sido tempos difíceis, há enormes incertezas, mas o Brasil precisa voltar-se para essas questões, temos sido líderes e somos um dos poucos que colocou em lei uma meta de redução de gases do efeito estufa", disse.

Após a abertura, uma exposição geral sobre a obra foi realizada pelos editores Ronaldo Seroa da Mota, Jorge Hargrave e Gustavo Luedemann, todos técnicos de planejamento e pesquisa do Ipea. Em seguida, os capítulos do livro foram apresentados em três mesas de debate: Aspectos regulatórios e sociais das mudanças climáticas no Brasil; As mudanças climáticas nos diversos setores da economia brasileira; e O Brasil e as negociações internacionais sobre mudanças climáticas. 

Baixe aqui a íntegra do livro Mudança do Clima no Brasil: aspectos econômicos, sociais e regulatórios (arquivo PDF - 4,05 Mb). 

FONTE: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

via http://www.agrosoft.org.br