quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sony revela programa Reader Library para promover leitura digital em bibliotecas públicas

Programa oferece treinamento, dispositivos para leitura e materiais educativos em apoio a programas de livros eletrônicos

SAN DIEGO, 29 de junho /PRNewswire/ -- Em reconhecimento ao Library Advocacy Day (dia do apoio às bibliotecas), a Sony divulga hoje o programa Reader Library, nova iniciativa para apoiar o trabalho das bibliotecas públicas que estão expandindo e promovendo suas coleções de livros eletrônicos. O programa oferece treinamento em dispositivos de leitura digital às bibliotecas públicas, materiais educativos para ajudar os leitores a saberem mais sobre livros eletrônicos e textos digitais disponíveis nas bibliotecas locais e dispositivos de leitura digital para uso dos empregados das bibliotecas.

"As bibliotecas têm função importante em nossa vida civil e cultural e a Sony acredita que é importante apoiar os sistemas de bibliotecas públicas conforme expandem seus serviços e ofertas digitais, particularmente os livros eletrônicos", diz Phil Lubell, vice-presidente do segmento Reader da Sony. "Nosso programa é uma iniciativa nova que oferece aos bibliotecários mais recursos, capacitando-os a informar e demonstrar aos frequentadores como aproveitar as coleções crescentes de livros eletrônicos".

Fonte: Sony Electronics 
Via http://bibliotequiceseafins.blogspot.com

sexta-feira, 25 de junho de 2010

DE ONDE VEM O SENTIMENTO DE VAZIO QUE SE ABATE SOBRE O SER HUMANO?


Jefferson Magno Costa

Há atualmente no mundo um mal aparentemente inexplicável, um fenômeno desconcertante que se tem manifestado agudamente desde o aparecimento das grandes cidades, em meio às superpopulações: a crise do vazio existencial. Nunca as pessoas estiveram tão próximas umas das outras. Nunca dispuseram de tantos meios de aproximação fraterna, de ajuntamento para o trabalho, para os eventos sociais, e para o lazer. Mas também nunca se sentiram tão solitárias e vazias.

            Por que essa doença espiritual tem-se apossado de milhões de pessoas, tolhendo-lhes os passos, deprimindo-as, invadindo-as com sentimentos de inutilidade e vazio interior? O apóstolo Paulo, na Segunda Carta aos Coríntios (7.10), fala de dois tipos de tristeza que se apossam do coração do ser humano: a tristeza segundo Deus, e a tristeza segundo o mundo. “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz a morte”.

A TRISTEZA SEGUNDO O MUNDO
       Esse sentimento de vazio que penetra as almas e anula quase todos os grandes motivos (ou incentivos) que impulsionam o ser humano à vida (clinicamente denominado de depressão), é produto do maior e mais antigo desastre existencial que já se abateu sobre a humanidade: o tropeço do primeiro homem no Éden, e a consequente perda de sua comunhão com Deus, seguidos do despertamento de sua consciência com relação ao pecado, e o inevitável e desastroso desvio de seu propósito e modo de vida.
       A crise existencial que a sociedade contemporânea enfrenta hoje é o ponto mais alto da escalada multimilenar do ser humano pelos caminhos vazios de Deus. É o somatório de todas as suas tentativas de encontrar a felicidade dentro ou fora de si – experiências que resultaram em fracasso e desilusão, restando-lhe tão-somente esse vazio do tamanho de Deus, segundo a conhecida frase do  escritor russo Dostoievski.
        Fora do Éden, longe do seu Criador e em linha reta para o desespero, o homem adquiriu para si o perigoso direito de cumprir o seu próprio destino, e caminha na constante busca de uma felicidade que em parte alguma encontrará, a não ser em Deus, pois, como magistralmente confessou Agostinho: “Criaste-nos para Vós, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós”.
       Mas há pessoas que não pensam como Agostinho. Há pessoas que pensam como “o profeta da liberdade sem Deus”, Jean Paul Sartre, e afirmam que “o homem será aquilo que ele houver determinado ser”. E com isto a humanidade apresenta-se fatalmente dividida em dois grandes grupos: o dos que pensam como Agostinho, e o dos que pensam como Sartre.

O PROGRESSO TECNOLÓGICO COMO ORIGEM DA CRISE DO VAZIO
      Não resta dúvida que hoje as pessoas possuem mais motivos materiais para ser felizes do que as pessoas de outros séculos. A quantidade de possibilidades que se abrem diante da atual sociedade de consumo é ilimitada. Não é fácil imaginar um objeto que não esteja no mercado. Porém, mesmo possuindo melhores meios, mais conhecimento e mais recursos tecnológicos do que nunca em toda a sua história, a humanidade se entristece dia após dia.
         Longe de Deus, à procura de todas as formas tangíveis de felicidade, a humanidade dá sinais de estar cansada de sua peregrinação interminável e inútil. Os atentados, as falências no sistema financeiro mundial, os terremotos, a fome, o descontrole climático, a violência, a imoralidade, o egoísmo, as greves, o terrorismo, as reinvindicações de toda espécie – eis alguns dos frutos colhidos por quem atacou a natureza e revoltou-se contra Deus.
           À proporção que o conhecimento aumenta e multiplicam-se os poderosos recursos tecnológicos que resultam em mais riquezas e comodidades existenciais, recuam, lamentavelmente, para bem longe, as aspirações espirituais que têm levado o homem a se interessar por Deus e a tentar estabelecer um contato com ele. Grande parte da humanidade não tem qualquer interesse em assuntos espirituais. Eis as raízes da tristeza segundo o mundo.
           O ser humano dos dias atuais, imensamente rico, herdeiro de todas as conquistas que seus antepassados e seus contemporâneos realizaram, mas que não teve ainda um encontro de salvação com Jesus, que não sabe o que é entregar os seus caminhos ao Senhor, que ainda não aprendeu a confiar nele e caminhar com a convicção de que o mais ele fará (Sl 37.5), é semelhante ao rei da França, Luis XV (1710-1774), que tinha todos os talentos, menos o talento que o tornasse capaz de fazer uso desses talentos.  
        É o que o grande ensaísta espanhol Miguel de Unamuno chamava de “a busca de uma justificativa existencial, de uma finalidade de vida, de um motivo para estar neste mundo”.

NÁUFRAGOS E SEM DEUS
        Desviados do caminho que conduz ao Céu, perdidos no caudal desse bravio e caudaloso rio das paixões humanas, milhões de seres humanos posicionam-se diante da vida com o mesmo sentimento trágico de amargura que sufocou um Albert Camus, encontrando na existência a mesma fatalidade da condição humana a que se referiu André Maurois, e que encheu de pesadelos a vida do genial escritor judeu-theco Franz Kafka, e levou Sartre a divulgar a filosofia do nada existencial e a náusea de viver.
       Muitos se sentem, diante do mundo atual, como náufragos que não conseguem chegar à praia ou ao porto desejados. A velocidade do tempo em que as coisas acontecem hoje, a descomunal energia e o ímpeto vertiginoso com que na presente hora tudo é feito, desnorteiam e entristecem o indivíduo perdido nas pequenas e grandes cidades, que sente-se mais um rosto na multidão, uma individualidade dissolvida nesse turbilhão de vidas. José Ortega y Gassett declarou que a angústia do homem de hoje “mede o desnível entre a altura do seu pulso (humanamente lento) e a altura da época atual – célere, insensível, indomável”.
    Por isso muitas pessoas, sentindo-se perdidas, vendo que o progresso também dispersou as famílias (porque o companheirismo, o diálogo e a ternura que uniam os seus membros têm sido combatidos por inúmeras influências externas e internas), desiludidas, sofrendo o peso da perplexidade do momento atual, e com medo de após um dia de trabalho, serem obrigadas a voltar a passar a noite em companhia do tédio que as espreita e as persegue por toda parte, saem à procura de algo que preencha o seu vazio interior, e entregam-se à diversões que esgotam o pouco de energia moral que ainda lhes restava. Porém, fora de Deus não há felicidade ou solução para qualquer problema, seja ele de que natureza for.

A FRUSTRADA BUSCA DE FELICIDADE
      Sabendo-se habitantes de um mundo que lhes oferece inumeráveis recursos, mas sentido que nenhum desses recursos poderá preencher o vazio que tomou conta de suas almas, muitas pessoas, que ainda não conhecem Jesus como Salvador, como a única solução para todos os problemas da humanidade, desejam ardentemente encontrar uma razão para suas vidas, algo que as liberte das frustrações do mundo, e proporcione paz aos seus corações. Este é o mais antigo anseio do ser humano, e começou no Éden, a partir do momento em que ele perdeu a comunhão com Deus.
           Impulsionada por esse sentimento desde tempos imemoriais, a humanidade tem caminhado em busca da felicidade. A antiga civilização egípcia procurou-a no esplendor das dinastias faraônicas, na esperança de vida além-túmulo, e nos monumentos erguidos à morte. Os chineses procuraram-na nas sutilezas da filosofia e em um labirinto de meditações, esperando encontrá-la no Nirvana – que não é um lugar, e sim um estado de espírito, que leva à anulação da vontade e dos desejos, e à extinção da chama vital. Os gregos também procuraram a felicidade nas sutis reflexões filosóficas, na múltipla expressão da arte levada ao seu grau extremo, nas construções de monumentos de mármore, e no culto aos deuses do Olimpo. Os romanos procuram-na na força bélica, na grandeza de suas conquistas militares, e nos prazeres proporcionados pela carne.
      E igualmente as demais civilizações têm procurado a felicidade em fontes inumeráveis e diversas, porém não a têm encontrado, pois o amargor, a depressão e o vazio existencial que têm destruído milhões de vidas ao longo dos tempos provam que as grandiosas e inúmeras conquistas tecnológicas e materiais, os sistemas filosóficos e as falsas religiões são incapazes de tornar o ser humano feliz.
       Apesar de estudiosos dotados de uma visão enciclopédia dos problemas humanos terem previsto a decadência de tudo, como um Oswald Splenger na sua monumental obra O Declínio do Ocidente, e outros grandes estudiosos em outras visões panorâmicas e contemporâneas da situação em que se encontra a humanidade, nós acreditamos que Aquele que restaurou os caminhos tortuosos e antes intransitáveis que propunham reconduzir o homem a Deus; Aquele que  apresentou-se como o único caminho que nos conduz ao Pai; Aquele que mudou a opinião da humanidade a respeito do Criador, da salvação, da eternidade, da vida, da morte, do mundo, do lar, do homem e do sofrimento humano, esse, que não é outro senão Jesus Cristo, pode solucionar a crise do vazio existencial do ser humano, e inundar a alma e o coração da humanidade de felicidade e paz.

A TRISTEZA SEGUNDO DEUS
Porém, desiludido e profundamente infeliz, o ser humano entristece. Sua alma tem sede do seu Criador. Mas essa tristeza é providencial e redundará em salvação, “porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação que a ninguém traz pesar...” 2 Co 7.10. Porém, é necessário que os que apregoam as boas novas de salvação inundem de esperança esses corações sedentos de paz. Pois esse ardoroso ímpeto de libertação e altura inevitavelmente levará o ser humano que não conhece a Deus a interessar-se pelo sobrenatural, e a desejar a vida eterna. E caso nós não cheguemos antes com a mensagem evangélica de salvação, felicidade e vida eterna com Deus, o diabo se antecipará  e apresentará como alimento a essas almas sedentas e famintas, sua lama e seu lixo.
Os que anunciam Jesus, a Água da Vida; os que  oferecem às almas famintas o Pão Vivo que desceu do Céu; os que trabalham para purificar e dulcificar os corações pela aceitação do Evangelho de Cristo, somos aqueles a quem o profeta isaías se referiu  ao dizer: “Vós com alegria tirareis águas das fontes de salvação (Is 12.3), e como consequência “os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido”, Is 35.40.
Nós, os que conhecemos a Cristo, temos a imensa responsabilidade de encorajar a todos com a nossa fé, o nosso otimismo e a nossa convicção de que alcançaremos a vida de eterna paz. Um grande pregador disse certa vez que evangelizar não e nada mais do que "um mendigo ensinando a outro mendigo onde encontrar pão." Devemos repetir para todas as pessoas o Sermão da Montanha, e fazer com que ressoe, no mais profundo de suas almas sedentas de paz, o sublime convite de Jesus: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”, Mt 11.28.   

ONDE ESTÁ A TUA ESPERANÇA DE FELICIDADE?
      Devemos falar a todos sobre Aquele que veio nos dar vida, e vida com abundância. Nas regiões celestiais onde ele nos foi preparar lugar, não haverá terremotos, tsunamis, epidemias, atentados, secas ou inundações que destroem o trabalho de gerações, e semeiam a dor e a morte. Não haverá corrupção, nem escravização, nem violência, nem a exaustiva e desgastante luta pela sobrevivência, nem doenças, nem o flagelo das guerras.
      Mas enquanto não herdarmos para sempre o Céu, e estivermos aqui na terra, devemos repetir as palavras do salmista: “Então irei ao altar de Deus, de Deus que é a minha grande alegria” (Sl 43.4), e “tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra delícias perpetuamente”, Sl 16.11.
         Desde há muito tempo está aberto o caminho para o Céu. Ser feliz depende da justa conscientização de que a verdadeira felicidade foi conquistada a preço de sofrimento e sangue, e só há um que a pode nos dar: Jesus Cristo. Toda e qualquer tentativa ou busca de felicidade fora de Jesus resultará em fracasso.
      Os que jazem no vazio existencial devem considerar que, além da grande bênção da salvação e da maravilhosa experiência com Cristo, a vida oferece outros motivos de felicidade – desde que essa felicidade não se apoie nos enganosos subterrâneos dos vícios, dos prazeres carnais, ou em muitos outros pecados que o mundo oferece. Devemos agradecer a Deus simplesmente por estarmos vivos e podermos encher plenamente os nossos pulmões de ar, sob o sol que ilumina a todos a cada manhã. Um grande poeta (Fernando Pessoa) escreveu  certa vez:

Outras vezes ouço passar o vento,
e acho que só para ouvir passar o vento
vale a pena ter nascido.

OLHANDO A VIDA PELOS OLHOS DE CRISTO
       Cristo nos ensinou a não gemer ou desanimar sob o pesa das dificuldades e dos sofrimentos – mas pela fé e impulsionados por sua graça, enfrentá-los e vencê-los. Alguém pode argumentar que todos nós haveremos de morrer um dia. Sim. Com exceção dos que não provarão a morte por estarem vivos no grande Dia do Arrebatamento da Igreja, todos nós morreremos. “Mas para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” Fp 1.21. Após a nossa morte, o sol continuará a nascer todos os dias, em todo o seu esplendor. A vida prosseguirá, a renovar-se sempre, até que as dispensações de Deus para este mundo se completem. As crianças que brincam pelas manhãs e às tardes, a correrem, a empurrarem-se, a chamarem-se, ofegantes e incansáveis, radiantes de alegria, hão de crescer e amar, e conduzir a vida para um ponto mais adiante, conforme nós já o fizemos, até que seus filhos e netos as substituam nessa maravilhosa e sempre renovada dádiva de Deus aos homens – a vida. Devemos agradecer a Deus por ela. Estamos caminhado para a morte. Porém, a morte não será nada mais do que a infância da nossa eternidade com Cristo, o dia em que se inaugurará para nós nossa vida de plenitude ao lado do nosso Deus!
      A pessoa que nunca está contente com o que é, nem com o lugar onde está, não aprendeu ainda a olhar os lírios do campo, e a concluir com Jesus que, sob os cuidados que a providência divina faz descer do Céu sobre eles, “nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer um deles”, Mt 6.29.
     Muitas vezes nem é necessário alongarmos o nosso olhar para muito longe, a fim de reconhecermos os presentes que o Senhor nos dá todos os dias, quando abre diante de nós, de inúmeras maneiras, suas mãos generosas e cheias de tudo o que necessitamos. Mas o justo se alegrará, acima de tudo, na salvação que já recebeu do Senhor. “Portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força”, Ne 8.10.

Jefferson Magno Costa- Blog Sublime Leitura

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Bubok edita ebooks em formato ePub

A Bubok, plataforma de auto-publicação, passa a permitir a edição em ePub, formato adoptado pela Apple, Google e vários editores, distribuidores e construtores de dispositivos de leitura.
O ePub é um formato mais confortável para ler um livro em diferentes suportes. É de acesso livre e universal, baseado na linguagem XML, podendo ser comparado ao formato PDF.
“Seja num computador, num iPad, num outro eReader ou no telefone o texto deve sempre surgir adaptado às dimensões e proporção do ecrã evitando as distracções na leitura provocadas pela mancha de texto, por exemplo, de um PDF A4 no pequeno ecrã de um iPhone”, afirma a Bubok em comunicado.
A plataforma de auto-publicação concretiza que o custo dos eBooks adquiridos, quer em PDF ou ePub, não será alterado.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

VISLUMBRES DE UM CRIADOR


Por Abraão de Almeida

O elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram para a frente. Por quê? Porque de outra forma seria difícil para esse animal levantar-se, por causa do seu peso.
Por que os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira?
Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo, e, mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos!
Por que o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35 e os papagaios e avestruzes aos 42 dias? Por que a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?
Porque o Criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem na praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que fez o cérebro e o coração pode guiá-los com êxito para um alvo útil.
A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: A melancia tem número par de franjas. A laranja possui número par de gomos. A espiga de milho tem número par de fileiras de grãos. O cacho de bananas tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas tem uma a menos que a anterior. Desse modo, se uma fileira tem número par, a seguinte terá número ímpar.
A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente números pares: 30, 60, e 100.
Pela sua maravilhosa sabedoria e graça, é assim que o Senhor determina à vida que cumpra os propósitos e os planos dele. Somente a vida sob o cuidado divino está a salvo de contratempos.
Outro mistério que a ciência ainda não descobriu: Enormes árvores, pesando milhares de quilos, apoiadas em apenas poucos centímetros de raízes. Ninguém até agora conseguiu descobrir esse princípio de sustentação a fim de aplicá-lo em edifícios e pontes.
Mas há maravilha ainda maior. O Criador toma o oxigênio e o hidrogênio, ambos sem cheiro, sem sabor e sem cor, e os combina com o carvão, que é insolúvel, negro e sem gosto. O resultado, porém, é o alvo e doce açúcar.
Esses são apenas alguns vislumbres de um Deus sábio e amoroso. Esse mesmo Deus que realiza tais maravilhas no mundo que ele criou, pode também efetuar em nós um milagre ainda muito maior. Ele pode dar-nos um novo nascimento, fazendo novas todas as coisas.
Ele pode tomar nossa vida triste, inútil e insípida, e torná-la alegre, útil e plena de significado para a glória dele.
Portanto, amado, não se desespere. Não importa quão grave seja a sua condição física, moral ou espiritual. O Senhor Jesus, que "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre", só ele tem a última palavra. Você pode experimentar um milagre! Tão somente creia nele, receba-o como seu único Senhor e Salvador, e coloque a sua vida nas mãos dele.
A Bíblia diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna".

terça-feira, 8 de junho de 2010

Livros São Isentos de Impostos. E-books Pagam. Logo, E-books Não São Livros?

 Eduardo Melo - http://simplissimo.com.br

As leis no Brasil oscilam entre o satírico e o sobrenatural. A interpretação delas então…
anos circulam nos tribunais brasileiros ações questionando a cobrança de impostos sobre livros vendidos em formato eletrônico. Mais especificamente, enciclopédias e livros vendidos em CD’s. Enquanto as cortes de primeira e segunda instância dão ganho de causa aos editores, o STF derruba essas decisões, reafirmando: se não for em papel, tem que pagar imposto.
Toda a discussão gira em torno de um trecho pontual da Constituição do Brasil. Mais precisamente, o Título VI, “Da Tributação e do Orçamento”, seção II, “DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR” (a caixa alta é da Constituição), Art. 150, inciso VI, alínea “d”:
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(…)
VI – instituir impostos sobre:
(…)
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
O argumento dos ministros do Supremo Tribunal Federal, para negar a isenção de impostos a CD’s que contêm livros, tem sido o seguinte: a imunidade concedida na Constituição Federal só fala do papel. A decisão superior mais recente, do ministro Dias Toffoli, cita a jurisprudência do STF sobre o assunto para novamente negar a isenção de impostos a livros em outros formatos que não o impresso.
O português da língua dos tribunais deve ser diferente do português que empregamos nos livros. Não é preciso ser um gênio da língua portuguesa, para verificar que o texto da Constituição não está vinculando o papel aos livros, apenas relacionando os itens imunes à tributação. Como este advogado explica,
Na Constituição lê-se que é vedada instituição de impostos sobre “livros, jornais, periódicos e olivro ao papel, senão que simplesmente a lei estende a esse específico insumo a imunidade. papel destinado a sua impressão”. “E” é uma conjunção aditiva. É, pois, como a gramática ensina, uma adição e não uma subordinação. Não há, portanto, pela dicção legal, uma limitação do termo
Pena que nem todos os juristas possuem esse grau de conhecimento da língua! E que decisões não possam ser tomadas, apenas a partir das regras gramáticais da língua portuguesa. É sempre preciso ir além,  convencer os juízes da utilidade da Constituição e do espírito que existe dentro dela.
Os magistrados de primeira e segunda instâncias já dão sinais de convencimento. Mas os ministros do Supremo, quando vão às livrarias, devem sair delas carregando chumaços de papel com letras escritas, ao invés de livros… em Brasília, as livrarias devem ser muito diferentes do resto do país. Essa semana vou estar lá e poderei conferir isso pessoalmente. Me comprometo a trazer uma resposta para os nossos leitores e esclarecer, afinal, se o que se compra nas livrarias de Brasília são livros, ou chumaços de papel.
O que conceitua um livro? Livro é o conteúdo, ou o suporte? Essa discussão é mais velha que o chão que nós pisamos. Alguns magistrados insistem em passar ao largo desse debate.
Se o espírito da Constituição é livrar os livros, jornais e periódicos de impostos, porque os magistrados insistem em adotar decisões que vão contra esse propósito? O legislador de 1988 não poderia sonhar que, um dia, livros poderiam ser feitos sem papel. Apesar disso, sua intenção foi bastante clara: isentar os livros, jornais e periódicos de impostos, desonerar as ferramentas elementares de difusão do conhecimento e da cultura.
Quando o legislador incluiu a expressão “e o papel destinado a sua impressão”, foi para assegurar que o Estado não caísse na tentação fácil (e arbitrária) de taxar o papel para, mesmo indiretamente, burlar a norma constitucional. O legislador redigiu para proteger o livro, não somente o papel em que seria impresso.
O artigo da Constituição não precisa ser reescrito, só precisa ser lido. Eu não sou advogado. Mas me espanta ver o quanto os magistrados se afastam do espírito da nossa Constituição. E do texto dela.
Se ninguém se mexer, teremos consolidada uma situação sui generis no Brasil: você comprará um livro impresso, sem impostos. Ao comprar o mesmo livro, em versão e-book e sem papel, incidirão todas as taxas possíveis e imagináveis. O conteúdo será o mesmo, o e-book vai ter um ISBN como um livro impresso, seguirá as normas técnicas do mesmo jeito… e mesmo com o texto da Constituição afirmando que livros devem ser isentos de impostos, e-books não serão considerados “livros”.
É surrealismo demais para 2010.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Consulte todas as revistas da Popular Science pela Internet

 *
Via http://br.wwwhatsnew.com



A famosa revista Popular Science, que faz 137 anos que publica mensalmente as últimas novidades sobre ciência e tecnologia, chegou a um acordo com Google para oferecer TODOS seus números de forma gratuita pela internet (desde o primeiro, em 1872, até hoje).
Podemos buscar por ano, palavra, tema.. os resultados serão mostrados com toda a tecnologia de Google Books, permitindo fazer zoom e ler as páginas de forma integral.



Sem dúvida uma excelente notícia para estudantes, profissionais e fofoqueiros da ciência que, como eu, aproveitarão para ler os artigos dos inícios do século XX.

Visite:  http://www.popsci.com/archives