sábado, 24 de dezembro de 2011

Programa Cidades Digitais está em consulta pública na internet

Está em debate a forma como funcionarão as Cidades Digitais, onde os cidadãos poderão se conectar à internet de forma livre e gratuita em locais públicos (como praças e rodoviárias). A consulta pública na página do Ministério das Comunicações (MiniCom) na internet está aberta até 10 de janeiro de 2012 -clique aqui para acessar.

A proposta de orçamento para 2012 prevê R$ 40 milhões para a infraestrutura inicial do projeto, que será implantado, inicialmente, em 80 municípios, como uma experiência piloto. "A prefeitura precisa manifestar interesse em se tornar uma cidade digital e encaminhar um projeto ao Ministério das Comunicações. Por isso, após receber as sugestões da sociedade, vamos abrir uma chamada pública para selecionar propostas municipais", explicou a secretária de Inclusão Digital do MinCom, Lygia Pupatto.

A seleção das cidades será feita de acordo com critérios estabelecidos no programa. Municípios das regiões Norte e Nordeste terão prioridade, assim como cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), população de até 50 mil habitantes e localidades que estiverem a até 50 quilômetros do backbone (espinha dorsal da rede de fibras ópticas) da Telebras. A expectativa é selecionar os primeiros 80 projetos de prefeituras em abril de 2012.

GOVERNO ELETRÔNICO

A ideia é que o projeto seja integrado a serviços de outros órgãos de governo. O município a ser beneficiado precisa ter serviços de governo eletrônico, como marcação de consultas em hospitais públicos ou iniciativas da área educacional da cidade disponíveis na internet. A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão trabalha no desenvolvimento de aplicativos de saúde, educação, finanças e tributação para as cidades que aderirem ao programa.

Além disso, o Ministério das Comunicações vai escolher, por meio de registro de preços, empresas para fornecer material, instalar equipamentos e dar suporte técnico às prefeituras. A ideia é que as cidades tenham um anel de fibra óptica que interligue pontos de acesso governamentais a pontos de conexão públicos. 

A União também vai capacitar servidores municipais para que eles possam lidar com as tecnologias da informação. Isso porque, ao elaborar o projeto Cidades Digitais, a equipe técnica do MiniCom constatou que cerca de 70% das prefeituras brasileiras não têm funcionários treinados nessa área. Os governos municipais que quiserem ampliar o modelo básico do projeto Cidades Digitais poderão buscar apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O MiniCom vai estudar, também, outras possíveis parcerias que possam atuar como novas fontes de financiamentos.

A consulta pública pode ser acessada neste link.

FONTE: Em Questão

domingo, 18 de dezembro de 2011

SESI oferece diversos cursos online gratuitos


O SESI, através de sua plataforma de Ensino a Distância, oferece diversos cursos online. Há cursos pagos, mas também são disponibilizados diversos curtos gratuitos, como Ergonomia, Novo Acordo Ortográfico, Segurança e Saúde para o Jovem Trabalhador, e muito mais.


Acesse: http://www.eadsesipr.org.br/category.php?id_category=10

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Novas imagens de Banksy em Londres


Novas imagens do misterioso e genial artista urbano Banksy nas paredes de Londres. Clique nas imagens para ampliar.






Fonte: http://www.fubiz.net/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Plataforma aberta coloca robôs em domínio público


Todos os desenhos, diagramas e descrições necessários para construir uma réplica do robô AMIGO foram disponibilizados gratuitamente na nova Plataforma Robótica Aberta.[Imagem: Bart van Overbeeke|TU/e]
Robótica aberta
Centenas de equipes de pesquisadores estão trabalhando no desenvolvimento de robôs nas universidades ao redor do mundo.
O problema é que quase todos trabalham de forma independente, o que significa que o desenvolvimento é demorado, os robôs ficam mais caros e, pior de tudo, os robôs dos diversos grupos são incompatíveis uns com os outros.
Para tentar "globalizar" a pesquisa em robótica, a equipe de roboticistas da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda, está lançando o projeto ROB - Robotic Open Platform, ou Plataforma Robótica Aberta.
É mais uma iniciativa na categoria do chamado hardware aberto, que está fazendo pelos equipamentos o que o conceito de software livre faz pelos programas de computador.
O objetivo da iniciativa é criar uma biblioteca plug and play de onde os construtores de robôs possam pegar códigos já testados e utilizá-los em seus robôs.
Eles poderão também alterar os códigos e disponibilizar versões melhoradas ou adaptadas a determinadas funções, ou ainda disponibilizar seus próprios desenvolvimentos.
Robô amigo
Os pesquisadores holandeses acreditam que a plataforma aberta permitirá o desenvolvimento de robôs mais baratos.
Eles próprios estão bastante interessados nos robôs de cuidados pessoais: a biblioteca está sendo inaugurada com todo o desenvolvimento do seu robô AMIGO.
"Nós estamos colocando online todos os desenhos, diagramas e descrições que são necessários para construir uma réplica do nosso robô AMIGO," afirmou René van de Molengraft, um dos idealizadores da plataforma robótica aberta.
"Se você quiser construir um robô como esse, descobrirá que ele vai lhe custar de 300 a 400 mil euros. Nosso objetivo é que, dentro de alguns anos, você seja capaz de construir o sucessor do nosso AMIGO por cerca de 10 mil euros," complementa Molengraft.
Usando um ambiente wiki para o compartilhamento das ideias, dos projetos e dos códigos, a plataforma ROB colocará tudo em domínio público.
Até o início de 2012 já estarão disponíveis também os projetos dos robôs jogadores de futebol da equipe Tech United, finalistas do campeonato mundial de futebol de robôs nos últimos quatro anos.
Wikis dos robôs
A plataforma ROB será o equivalente para o hardware do projeto ROS (Robot Operating System), um sistema de código livre para a construção de softwares para robôs - o sistema de controle do robô AMIGO é baseado na plataforma ROS.
Já existe também uma Wikipedia dos Robôs, um repositório de recursos onde os robôs podem aprender e compartilhar o conhecimento que cada um vai adquirindo.
O endereço da nova plataforma robótica open-source é www.roboticopenplatform.org

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bank of America, VISA, MasterCard, PayPal e Western Union continuam bloqueio ilegal às contas do WikiLeaks


E você, é cliente dessas empresas? Já pensou em mudar? Já deu tempo de perceber que o mercado de cartões de crédito é um oligopólio formado por duas empresas globais? Hoje bloqueiam as contas do WikiLeaks, sem base legal alguma. Amanhã bloqueiam você, sua empresa, sua causa.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Jornais e revistas dos séculos 19 e 20 pela Internet

Arquivo Público acaba de relançar o site temático Memória da Imprensa, com jornais e revistas dos séculos XIX e XX sobre diversos assuntos da época.
É dividido em seis categorias: Nacional, Local, Cultura, Esportes, Gastronomia e Moda, com conteúdo como o relacionado com a repercussão pública do decreto de abolição da escravatura, em 1888.
Carlos Bacellar, coordenador da instituição, comenta:
A ideia é mostrar notícias de jornais e revistas desde o século XIX e, dessa maneira, despertar o interesse da população por este acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo
Também conta com a área Colaborações, com artigos sobre a História da Imprensa no Brasil, escritos por convidados.

sábado, 3 de dezembro de 2011

search-ebooks.eu – Um novo buscador de livros eletrônicos

Nos apresentam agora Search-ebooks.eu, um novo buscador que nos permite encontrar documentos em vários formatos (pdf,doc,ppt,rtf e xls incluídos) rastreando em diversas fontes, como blogs, fóruns, BBS, etc.
A base de dados de informação, que já inclui mais de 50 milhões de referências, é verificada regularmente para eliminar o que não for de boa qualidade, incluindo 200.000 arquivos adicionais a cada dia.
ebooks, tutoriais, tabelas, trabalhos, teses… uma boa forma de ter em mãos o que buscamos, existindo a opção de visualizar o conteúdo vía web ou fazer um download do mesmo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Site da revista Wired libera uso de imagens em Creative Commons



O site da Wired, revista especializada em tecnologia, liberou o uso de suas imagens gratuitamente para blogueiros e outras publicações sob os critérios do Creative Commons (CC).

Em sua página oficial, a Wired.com disse que havia se beneficiado do compartilhamento de imagens CC e, por isso, resolveu disponibilizar as fotos produzidas pela equipe do portal. "Os fotógrafos da Wired.com têm o trabalho invejável de fotografar as coisas mais legais e as pessoas mais intrigantes do mundo da tecnologia. Agora, nós vamos disponibilizar muitas dessas fotos para você, público, de graça", anunciou a publicação.

Desde segunda-feira (7), uma galeria no Flickr, com mais de 50 fotos, como os retratos de Steve Jobs, Mark Zuckerberg, Steve Ballmer, Trent Reznor, entre outros, poderá ser utilizada pelos internautas. Outras imagens de coberturas de eventos também poderão ser copiadas.

Para compartilhar as fotos em Creative Commons, deve-se respeitar os créditos do autor e da revista, discriminando a origem da foto (pede-se que, caso seja publicado na internet, a matéria original seja linkada). A Wired não permite o uso comercial das imagens, apenas editorial, e mashupse colagens são autorizadas.

Com informações da Folha de S.Paulo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Livro de Lawrence Lessig, Remix, para download em licença Creative Commons Free

remix_cover_l

O mais recente livro de Lawrence LessigRemix, agora está sob licença Creative CommonsFree. Você pode fazer o download da obra, que versa sobre a cultura do remix (retrabalhar obras de outros artistas), no link abaixo. Kutiman seria um bom exemplo das idéias defendidas pelo autor.
Lessig é o criador do Creative Commons, que busca flexibiliar os direitos autorais. Vale a pena conferir o vídeo da palestra que ele fez na TED Talks.


Outros livros de Lessig podem ser encontrados no blog do autor: http://www.lessig.org/blog/2009/04/remix_now_ccfree.html

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

1o sites onde ler e publicar ebooks online

O avanço do modelo de leitura digital converge para o cenário de leitura online e nem tanto o descarregar do ebook. A eBook Friendly sugere-nos os 10 mais populares sites para se ler livros online.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Serpro oferece cursos a distância gratuitos


Assim como acredita e defende o Software Livre, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) acredita que outras formas de conhecimento também devam ser acessíveis e compartilhadas com todos.
Por isso disponibiliza para livre distribuição e uso 14 cursos para instalação em ambienteMoodle.
Os cursos podem ser utilizados, desde que respeitados os termos da licença, por qualquer pessoa, órgão do governo ou sociedade interessado em promover a disseminação do conhecimento.
Para que os cursos funcionem perfeitamente em uma instalação do Moodle recomendamos que sejam seguidas as Instruções de Instalação.
Os cursos disponibilizados são os seguintes:

sábado, 5 de novembro de 2011

Blurb.com, auto-publicação de ebooks em português


Blurb.com, site que permite a auto-publicação de livros e ebooks, passou a ter versão em língua portuguesa. Agora, os luso-escritores podem publicar o seu registo nesta plataforma.
A empresa disponibiliza o Blurb BookSmart®, um software gratuito de criação de livros que sugere layouts personalizáveis e pré-desenhados, muitas fontes fontes de letra e ferramentas necessárias para a criação de livros sofisticados. Ideal para criar ebooks.

domingo, 30 de outubro de 2011

Dez telas de Felix Nussbaum, pintor e vítima do Holocausto

O Triunfo da Morte - 1944

Felix Nussbaum (nascido em 11 de Dezembro de 1904 em Osnabrück, falecido a 2 de Agosto de 1944 em Auschwitz) foi um pintor alemão de religião judaica, com várias obras que ilustram os horrores do Holocausto, do qual ele foi vítima. Estudou em Hamburgo e Berlim, arte, livre e aplicada (freie und angewandte Kunst). Nos anos 1920 e 30 as suas exposições em Berlim tiveram grande sucesso. Com a chegada ao poder dos Nazis em 1933, foi obrigado a viver no exílio, em Itália, França e finalmente na Bélgica (Bruxelas) com a sua mulher, a polaca Felka Platek, com quem casou em 1937. Com a ocupação pelos alemães e o regime de Vichy, foi internado num campo de concentração em França. Conseguiu no entanto fugir com a sua mulher e esconder-se na casa de um amigo, também um artista, em Bruxelas. Foi traído e denunciado em Junho de 1944 e imediatamente preso, juntamente com a sua mulher. Foi levado para campo de concentração de Malines (ou Mecheln) de onde foi levado para Auschwitz, onde foi assassinado em 2 de Agosto de 1944, presumivelmente com a sua mulher.


Fonte: Wikipédia




TELAS 
(clique nas imagens para ampliar)

 Maler im Atelier 1931

Selbstbildnis mit Judenpass 1943

Selbstbildnis mit grüner Mütze 1936

Auto-retrato com máscara, 1928

Selbstbildnis im Totenhemd, 1942

O refugiado 1939

Jewish Boy with a Badge

Surrealistic Landscape


Peur 1941

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Você sabe o que é o ePub?



Eduardo Melo - via http://revolucaoebook.com.br


O ePub trata-se de um padrão internacional para eBooks, livre e aberto, organizado por um consórcio de empresas chamadoIDPF – International Digital Publishing Forum. Encabeçam o IDPF empresas como Sony, Adobe, Microsoft, entre várias outras.
O ePub é um arquivo produzido em XHTML, basicamente os mesmos códigos usados por uma página simples da Internet (HTML), acompanhado de uma folha de estilos .css para o controle do design e da diagramação. Imagens e fotos são embaladas, junto com o conteúdo – um arquivo para cada capítulo, em um arquivo com extensão.ePub. Essa extensão é reconhecida pelo computador, também, como um arquivo compactado.
Ou seja, o ePub é feito de tecnologias e linguagens já dominadas pelas pessoas. Como disse o Sérgio da DM9DDB durante o Congresso do Livro Digital de 2010, o editor que quiser criar livros em ePub só precisa contratar um programador de HTML5, que ele saberá perfeitamente como criar livros em ePub. A afirmação do Sérgio está correta!
A adoção do formato ePub, internacionalmente, decorre de duas necessidades básicas. A primeira, estabelecer um padrão aberto para os eBooks, que não pague royalties para nenhuma empresa e possa ser aperfeiçoado ao longo do tempo, à medida que o mercado evolui. A segunda, bastante prática, é permitir que o livro possa ser lido pela maior quantidade de aparelhos e programas possíveis, usando apenas um formato, para economizar tempo e dinheiro através de toda a cadeia de produção de eBooks. Por isso, a escolha da linguagem XHTML e a simplicidade do formato ePub foram decisões refletidas, que visaram facilitar a adoção e o emprego do formato sem maiores dificuldades e investimentos.
Um livro feito em ePub permite que a leitura seja uma experiência boa em qualquer tipo de tela, independente do tamanho, ou do sistema. Pode-se aumentar ou reduzir o tamanho da fonte, alargar ou diminuir o tamanho da página. Com isso, é possível ler o mesmo eBook, o mesmo arquivo, em vários aparelhos, tanto faz se a leitura é no celular, no iPhone, no Sony Reader ou no PC. O texto é redimensionado automaticamente para o tamanho da tela.

Indo um passo além: vantagens e produção

Há uma enorme vantagem operacional para os editores, que adotam o formato ePub. Um arquivo ePub é escrito em XML. Essa é a linguagem do futuro. Conteúdos escritos podem ser facilmente convertidos por ferramentas automáticas, quando estão marcados na linguagem XML. Simplificando bastante, o XML permite classificar cada trecho de um texto com um determinado rótulo. Hoje isso pode parecer pouco importante. Daqui alguns anos, porém, com o progresso da Internet e o surgimento do que os pesquisadores chamam de “Web Semântica“, esse tipo de classificação será extremamente útil para relacionar, linkar e gerar novos conteúdos online. Ter seus livros, desde já, em XML, representa uma vantagem competitiva e uma economia considerável em investimentos, alguns anos a frente.
Alguém irá fazer a objeção de que publicar eBooks apenas em PDF é possível. Sim, é claro que é possível. Mas a flexibilidade para criar e distribuir conteúdo, no PDF, é muito menor. A leitura só fica boa, e olhe lá, em alguns computadores. E mesmo assim, a experiência de leitura é fraca, já que é necessário o scrolling constante da tela, tanto na horizontal, quanto na vertical. Para efeitos de cognição, a leitura deve ter a menor distração possível. Além disso, os leitores não são bobos. Eles sabem como é fácil criar um PDF, e publicar somente um PDF indiscutivelmente derruba o valor intrínseco do eBook. Afinal, com um PDF o editor está oferecendo só o basicão.
Transformar para ePub um PDF, InDesign, Quark Xpress, Word e outros, não é tarefa fácil. Existem ferramentas que transformam PDFs e documentos automaticamente em ePub, das quais a melhor e mais conhecida delas é o Calibre, um programa gratuito. Para um nível profissional de produção do ePub, o Calibre é insuficiente. Quem espera vender e-books, precisa investir em aprendizagem, treinamento e testes, muitos testes.
A produção de um eBook em ePub demanda o conhecimento dos padrões do ePub, ferramentas adequadas para a produção (embora, teoricamente, qualquer editor de HTML possa ser utilizado), um ambiente de teste da qualidade final dos arquivos produzidos e – fundamental – a utilização inteligente das tags de classificação do livro, os metadados, que substituem no mundo eletrônico a velha ficha catalográfica.
Mais importante ainda do que o formato ePub em si, o editor precisa estar muito atento à qualidade dos metadados agregados ao seu eBook. É através deles que os buscadores (Google, etc) e os sistemas das livrarias online localizarão o livro. Considerando que a maior parte das vendas online de eBooks ocorrem através de buscas, a precisão e o fornecimento correto dos metadados são críticos para a venda – ou não – de um eBook.