sábado, 27 de agosto de 2011

A arte com pranchas de Skate de Haroshi



http://obviousmag.org



O artista japonês Haroshi constrói esculturas de uma perfeição abismal a partir de pranchas de skate partidas. Jogando com a forma e a cor, este é o resultado de anos de experiência, dedicação e uma paixão extrema a este desporto radical.

As imagens aqui apresentadas representam esculturas bem peculiares e de uma dedicação extrema. Todas elas foram construidas usando apenas velhas pranchas de skate como matéria-prima. Mesclando estilos diferentes, este tipo de "reciclagem artística" resulta em mosaicos de madeira de uma perfeição e sensibilidade nipónica.
O artista japonês Haroshi é o responsável por estas peças de arte. Apaixonado pelo skateboard desde a adolescência, interessa-se por todos os pormenores deste desporto radical, principalmente pelos detalhes da prancha: desde as formas côncavas, às rodas de plástico e metal.
Relutante em deitar fora as pranchas velhas e partidas, Haroshi começou a coleccioná-las. Daí a decidir usá-las para o seu trabalho foi apenas um pequeno passo. Hoje, elas tornaram-se o seu instrumento de comunicação e a essência da sua identidade artística. Para construir uma destas peças tridimensionais, o artista utiliza e empilha várias camadas de pranchas curvas, que divergem em forma (dependendo da fábrica, da marca e do modelo). Com experiência, Haroshi começou a dominar esta técnica difícil e consegue hoje diferenciar todos estes tipos de pranchas. Quando escolhe quais usar para cada trabalho, é altura de cortá-las, dar-lhes forma e sentido e poli-las.
O processo usado pelo artista é inspirado na técnica tradicional japonesa de esculpir Budas, em que 90% das peças resultam da sobreposição de camadas de madeira de forma a poupar material e reduzir o peso da estátua. Haroshi inspirou-se também no artista japonês do século XII, Unkei, que colocava uma bola de cristal no interior das suas estátuas de Buda, no local onde deveria estar o coração. Por isso, as suas peças têm uma peça de skate partida no seu interior, invisível do exterior. Escolhida da enorme colecção do artista, este pormenor dá alma às suas criações.
O trabalho de Haroshi tem sido mostrado em várias exposições em diferentes pontos do mundo, a última das quais na Jonathan Levine Gallery, em Nova Iorque. Nesta galeria a sua colecção foi apresentada com o título "Future Primitive", aludindo às raízes tradicionais nipónicas e ao carácter contemporâneo das peças, que usam uma matéria-prima do século XXI e representam imagens presentes na cultura pop, como o Super Mario ou a maçã da Apple.
(Clique sobre as imagens para ampliar)








segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Gilberto Gil e Lawrence Lessig e o futuro da música


Dia 24 de agosto, às 20 horas, não acontece nenhum show no palco do Auditório Ibirapuera. Ao invés disso, professores, músicos e profissionais do ramo reúnem-se para discutir o futuro da música no seminário "Música: A Fronteira do Futuro - Criatividade, Tecnologia e Políticas Públicas", parte do projeto Série Pensar Música. As informações são da assessoria de imprensa do Auditório Ibirapuera.
Para debater o tema estarão presente no evento: Lawrence Lessig, um dos fundadores da Creative Commons, organização sem fins lucrativos que propõe a distribuição de cópias e compartilhamentos de obras criativas por licenças menos restritivas; Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas e diretor do Creative Commons Brasil; Gilberto Gil, músico e ex-ministro da Cultura; Danilo Miranda, diretor do Sesc-SP; Claudio Prado, da Casa de Cultura Digital; Sérgio Amadeu, Sociólogo, Doutor em Ciências Políticas e professor; e Ivana Bentes, professora e pesquisadora da pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O objetivo do encontro é repensar o ambiente institucional, legal e econômico para o setor musical, que vem mudando com a democratização de tecnologias da informação, o acesso ao conteúdo e as novas possibilidades de produção e consumo. A Série Pensar Música é um projeto do Auditório Ibirapuera que promove a reflexão sobre o universo musical através de filmes, debates e encontros abertos ao público, com apoio da Lei de Incentivo a Cultura - Lei Rouanet. O evento será gratuito até a lotação dos 800 lugares da casa.
O Auditório Ibirapuera vai disponibilizar 200 fones de tradução simultânea por ordem de chegada. O evento é uma realização do Centro de Estudos do Auditório Ibirapuera em parceria com o Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, com o Instituto Overmundo e com a Casa de Cultura Digital.
Música: A Fronteira do Futuro
Auditório Ibirapuera
Capacidade: 800 lugares
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 2 do Parque do Ibirapuera.
Informações: info@auditorioibirapuera.com.br
Informações: 3629-1014 - Priscila/ 3629-1075 - Luciana

Fonte: Agência Estado
via http://www.parana-online.com.br



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Alguns passos adiante rumo a um tratado para facilitar o acesso ao conhecimento para pessoas com deficiência visual

A missão brasileira na OMPI tem feito um árduo trabalho durante a reunião do Comitê de Direito Autoral e Conexos (Standing Committee on Copyright and Related Rights – SCCR), na Organização Internacional de Propriedade Intelectual (OMPI) para aprovar um texto …
por CTS
A missão brasileira na OMPI tem feito um árduo trabalho durante a reunião do Comitê de Direito Autoral e Conexos (Standing Committee on Copyright and Related Rights – SCCR), na Organização Internacional de Propriedade Intelectual (OMPI) para aprovar um texto de recomendação para exceções e limitações à proteção do direito de autor em favor de deficientes visuais e pessoas com dificuldades para ler materais impressos.
Convenção pelos Direitos de Pessoas com Deficiência, adotada em 13 de dezembro de 2006 no âmbito da ONU, estabelece princípios de não discriminação, igualdade de oportunidade e acesso para as pessoas com deficiência. As discussões desse tratado de direito humano chamam também a atenção para os desafios das pessoas com deficiência no que diz respeito ao acesso à materiais educacionais, de pesquisa e acesso à informação e comunicação.
Essas questões e outros temas essenciais ao desenvolvimento humano foram incorporados à discussão internacional do tema da propriedade intelectual, principalmente, com a adoção da Agenda do Desenvolvimento na OMPI. Em outubro de 2007, a Assembléia Geral adotou 45 recomendações para ampliar a dimensão desenvolvimentista das atividades da organização. Além do que, os Estados Membros também aprovaram uma recomendação para estabelecer o Comitê sobre Desenvolvimento e Propriedade Intelectual (CDIP). A discussão, portanto, condiz com a perspectiva de balancear a esfera de proteção da propriedade intelectual com a questão do acesso ao conhecimento, o que vem de acordo com o artigo 13 do Acordo TRIPS, que prevê que sejam estipuladas exceções e limitações à proteção do direito autoral, bem como o artigo 46 da nossa lei de direitos autorais.
O texto foi debatido na segunda-feira, dia 20 de julho, sofrendo oposição do Grupo Africano, que havia feito outra proposta, com uma visão holística das exceções e limitações. A proposta do grupo africano de certa forma foi rejeitada diante da opção das delegações lidarem com um tema específico (acesso para pessoas com deficiência). Na ocasião, o grupo africano e alguns outros países membros colocaram algumas questões, principalmente, sobre o artigo das definições, as previsões de intercâmbio entre fronteiras e medidas de proteção tecnológica.
Na quarta-feira, depois de reuniões informais, o tema voltou à pauta. A missão brasileira posicionou-se de maneira positiva, em uma intervenção que chamou os demais países membros que ainda não haviam entrado em consenso para considerar o texto como uma futura proposta de tratado. Mas os países africanos, apesar de não entrar no mérito do conteúdo do texto,  continuaram  intensas discussões quanto ao procedimento da organização ao adotar documentos. Por fim, nessa quinta-feira, dia 23 de junho, odocumento foi incorporado como documento de trabalho oficial.
Esperamos que na sexta-feira, último dia da sessão, a análise do documento continue para que ele se estabeleça como recomendação e mais adiante seja encaminhado para conferência diplomática. Todo esse processo representa um marco significativo na OMPI para de fato implementar algumas das recomendações da Agenda do Desenvolvimento. Se tiver interesse nos próximos desenvolvimentos dessa sessão, pode acompanhar, e opinar, pelo twitter: @joana_varon ou pela hashtag #sccr22

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Stanford oferece curso de Robótica gratuito mas exige empenho e lição de casa


Enquanto meio mundo discute a questão dos direitos autoriais, restringindo as chances de disseminação de conhecimento e dificultando a vida de gente que busca o saber mas não pode pagar pelo acesso, a Universidade de Stanford, nos EUA, já disponibiliza há algum tempo, via rede, seus cursos de engenharia, através da licença 3.0 do Creative Commons.
Agora, os professores Sebastian Thrun e Peter Norvig, da área de robótica, estão sacudindo o ensino tradicional outra vez, deixando você frequentar as aulas online e acompanhar outras etapas do curso, fazendo os trabalhos propostos em aula para os alunos e estudando o conteúdo do livro adotado.
O curso em questão é uma versão reduzida e introdutória sobre Inteligência Artificial e, para fazer parte do seleto grupo, você só precisa ter conhecimento sobre o assunto, adquirir o livro de consulta (“Artificial Intelligence: A Modern Approach”http://aima.cs.berkeley.edu, de Stuart Russell e do próprio professor Peter Norvig) e inscrever-se, através deste atalhoIs.gd/TlxLrn.
“Nós vamos usar algo semelhante ao Google Moderator para termos certeza de que Peter e eu responderemos às questões mais prementes. Nossa ideia é que, mesmo em uma classe de 10.000 alunos, haverá apenas um número fixo de questões realmente interessantes (como 15 por semana)”, afirmou o professor Thrun, comentando sobre o processo de trabalho, em contato com o site IEEE Spectrum.
O curso online começa no dia 02 de outubro.
Se a ideia de estudar online interessou, saiba que o MIT, Instituto de Tecnologia de Massachusetts, tem um programa semelhante. Conheça os detalhes clicando no atalho Is.gd/IhNi1D.
Fonte: http://henrique.geek.com.br

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

“Imaginem um mundo sem direitos de autor nem monopólios”: livro de Joost Smiers e Marieke van Schijndel disponível gratuitamente em português


Acaba de ser publicada a versão em português do livro “Imaginem um mundo sem direitos de autor nem monopólios”, dos pesquisadores holandeses Joost Smiers e Marieke van Schijndel
por CTS
Acaba de ser publicada a versão em português do livro “Imaginem um mundo sem direitos de autor nem monopólios”, que pode ser livremente acessado neste link para download.
O livro dos pesquisadores holandeses Joost Smiers e Marieke van Schijndel analisa os mercados culturais e identifica duas forças que contribuem para a monopolização desses mercados: o copyright e os grandes conglomerados, mais ainda no campo digital do que no chamado mundo antigo. Smiers e van Schijndel defendem que, sob uma perspectiva democrática, tal cenário não é aceitável, e questionam o que poderia acontecer se os direitos de autor fossem abolidos e a dominação do mercado cultural fosse dilapidada, combinando-se isso à revitalização da competição ou a políticas antitruste.
Segundo os autores, como resultado haveria uma mudança fundamental na posição dos artistas, gerando uma situação econômica melhor distribuída para a maioria, e correspondentemente diminuindo o rendimento dos artistas de grande renome. Ao mesmo tempo, seria resguardado o domínio público do conhecimento e criatividade, que de acordo com o argumento do livro não mais seriam privatizados.
Os autores
Joost Smiers é professor de ciência política das artes e pesquisador no Grupo de Investigação sobre Arte e Economia na Escola Superior das Artes de Utrecht (Holanda). O seu livro “Arts Under Pressure. Promoting Cultural Diversity in the Age of Globalization” foi traduzido em dez línguas. Escreveu com Nina Obuljen Unesco’s Convention on the Protection and Promotion of the Diversity of Cultural Expressions. Making it Work (Zagreb, 2006). Tem em preparação um estudo sobre o ruído: “A quem pertence o espaço público?”. Vive em Amsterdã.
Marieke van Schijndel é diretora do Museu Catharijne Couvent de Utrecht, depois de ter sido diretora-adjunta da Fundação Mondriaan, que financia atividades (internacionais) nos domínios das artes plásticas e da patrimônio cultural. Tem uma pós-graduação em Administração de Empresas na Universidade Concordia de Montreal, estudou ciências do teatro, do cinema e da televisão. Vive em Utrecht.

domingo, 7 de agosto de 2011

ÁGUAS VIVAS Volume 2 - Antologia de Poesia Evangélica para download gratuito


Há exatos dois anos, em Julho de 2009, veio a lume a Antologia Poética Águas Vivas, destacando a obra de 10 poetas evangélicos contemporâneos. Dez expoentes dos mais diversos estilos poéticos, unidos num livro editado em formato eletrônico, trazendo uma riquíssima e edificante amostra de poesia, numa obra franqueada a todos os interessados, pois de circulação e cópia gratuitas.

Já naquele momento, muitos talentosos poetas não puderam ser incluídos na obra, cujo projeto editorial inicial era dedicar-se a 10 poetas somente.

Pois eis que agora, em Julho de 2011, a semente que ficou germinou, e é com grande alegria que apresentamos aos leitores este segundo volume de Águas Vivas, imbuído do mesmo espírito da edição anterior, que é destacar e divulgar a excelente poesia cristã produzida atualmente por nossos irmãos, no Brasil e em Portugal.

Desta feita estão antologiados sete autores, sendo quatro deles, os brasileiros:Antonio CosttaFabiano MedeirosFlávio Américo e Norma Penido; e três lusitanos:Florbela RibeiroJorge Pinheiro e Rui Miguel Duarte, cada qual comparecendo com 10 poemas. O e-book possui 116 páginas, em formato PDF, e o download é gratuito.

Decerto e mais uma vez, outros poetas de excelência ficaram de fora, pois na presente edição optamos por trabalhar com um número menor de autores. Mas nossa expectativa é dar prosseguimento ao projeto Águas Vivas, vindo daqui a algum tempo a contemplar a obra de outros de nossos bardos, que têm exercitado com multiforme graça o dom divino que o Senhor lhes outorgou.

Querido leitor: tenha uma muito boa leitura, e não deixe de compartilhar este livro e estes poemas com seus amigos e irmãos. Sinta-se livre também para republicar este post em seu blog ou site, sem necessidade de prévia autorização. 

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.

Para ler o livro online, CLIQUE AQUI.

Sammis Reachers, organizador