O último dia do 1º Congresso Internacional do Livro Digital foi reservado para especialistas nacionais. Duas mesas de debates, uma palestra com Silvio Meira e a apresentação de uma pesquisa sobre livros e conteúdo digital encerraram o evento, considerado pela organização e pelos presentes como um grande sucesso. Ao longo de 3 dias, 588 pessoas passaram pelo auditório do Hotel Maksoud Plaza. O evento reuniu palestrantes de diversas partes do mundo como Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.
O dia começou com o debate: O futuro do livro no Brasil. Participaram Sérgio Valente ( agência DM9DB) Fredric Litto ( Fundação Brasileira de Educação a Distância), Anibal Bragança e Claudio de Moura Castro (professores universitários especialistas em livros).
Todos apontaram a necessidade do livro se reinventar. Anibal abordou que cada vez haverá maior oferta de produtos culturais e que a diversidade vai caracterizar nosso tempo. Fredric Litto opinou que ainda não existe um padrão dominante para livros digitais e que textos digitais gratuitos ou baratos crescerão, mas não os textos que precisem de intervenções, como tradução.
Sérgio Valente sugeriu que o livreiro passasse a se chamar conhecimenteiro. Ele falou sobre uma pesquisa de Internet que mostra o brasileiro acessando em média 23 horas por mês. Outro dado é que no Brasil, 66 milhões usam a Internet sendo 30 milhões em Lan Houses. Sérgio encerrou dizendo ¨Papel e tinta são meios, o conhecimento é o fim. Nada acaba com nada, tudo se redefine¨.
Já Claudio de Moura Castro revelou que esteve nos EUA e que por lá, o livro digital emplacará por uma questão econômica.
Na sequência foi divulgada uma pesquisa sobre o hábito do consumidor de conteúdo digital (acesse www.congressodolivrodigital.blogspot.com para ler a respeito).
No período da tarde aconteceu a mesa de debates: E o Brasil no contexto digital? Participaram Jorge Carneiro (editora Ediouro), Marcílio Pousada (Saraiva) e Guy Gerlach ( Pearson Education). Marcílio disse que sua editora está investindo, mas ainda não sabe o tamanho do mercado de livros digitais, hoje ainda pequeno. Mas para ele, em 10 ou 15 anos o mercado estará digitalizado, sem uma plataforma única ou dominante. Marcílio crê que em algum momento as editoras terão que dar algo de graça ao consumidor.
Para Guy Gerlach antes o editor decidia o que publicar e agora tem que produzir o que o consumidor está pedindo. " A importância das editoras será preservada, mas com mudanças significativas do modelo de negócio".
Em outra parte da palestra Gerlach disse que pela 1º vez a fotocópia está ameaçada devido ao mercado digital. Jorge Carneiro acredita que com o livro digital mais pessoas poderão ter acesso ao mundo literário e escolher entre mais conteúdos.
No encerramento do Congresso, Silvio Meira fez uma palestra sobre Literatura Digital: o passado recente e o futuro próximo, vistos de um presente confuso. Silvio aacredita que nos próximos 20 anos a capacidade de transmissão e processamento de informação vai aumentar um milhão de vezes e todo conteúdo será serviço com um valor agregado. Para ele "rede é o nome do nosso jogo. Não é o livro ou o leitor".
O dia começou com o debate: O futuro do livro no Brasil. Participaram Sérgio Valente ( agência DM9DB) Fredric Litto ( Fundação Brasileira de Educação a Distância), Anibal Bragança e Claudio de Moura Castro (professores universitários especialistas em livros).
Todos apontaram a necessidade do livro se reinventar. Anibal abordou que cada vez haverá maior oferta de produtos culturais e que a diversidade vai caracterizar nosso tempo. Fredric Litto opinou que ainda não existe um padrão dominante para livros digitais e que textos digitais gratuitos ou baratos crescerão, mas não os textos que precisem de intervenções, como tradução.
Sérgio Valente sugeriu que o livreiro passasse a se chamar conhecimenteiro. Ele falou sobre uma pesquisa de Internet que mostra o brasileiro acessando em média 23 horas por mês. Outro dado é que no Brasil, 66 milhões usam a Internet sendo 30 milhões em Lan Houses. Sérgio encerrou dizendo ¨Papel e tinta são meios, o conhecimento é o fim. Nada acaba com nada, tudo se redefine¨.
Já Claudio de Moura Castro revelou que esteve nos EUA e que por lá, o livro digital emplacará por uma questão econômica.
Na sequência foi divulgada uma pesquisa sobre o hábito do consumidor de conteúdo digital (acesse www.congressodolivrodigital.blogspot.com para ler a respeito).
No período da tarde aconteceu a mesa de debates: E o Brasil no contexto digital? Participaram Jorge Carneiro (editora Ediouro), Marcílio Pousada (Saraiva) e Guy Gerlach ( Pearson Education). Marcílio disse que sua editora está investindo, mas ainda não sabe o tamanho do mercado de livros digitais, hoje ainda pequeno. Mas para ele, em 10 ou 15 anos o mercado estará digitalizado, sem uma plataforma única ou dominante. Marcílio crê que em algum momento as editoras terão que dar algo de graça ao consumidor.
Para Guy Gerlach antes o editor decidia o que publicar e agora tem que produzir o que o consumidor está pedindo. " A importância das editoras será preservada, mas com mudanças significativas do modelo de negócio".
Em outra parte da palestra Gerlach disse que pela 1º vez a fotocópia está ameaçada devido ao mercado digital. Jorge Carneiro acredita que com o livro digital mais pessoas poderão ter acesso ao mundo literário e escolher entre mais conteúdos.
No encerramento do Congresso, Silvio Meira fez uma palestra sobre Literatura Digital: o passado recente e o futuro próximo, vistos de um presente confuso. Silvio aacredita que nos próximos 20 anos a capacidade de transmissão e processamento de informação vai aumentar um milhão de vezes e todo conteúdo será serviço com um valor agregado. Para ele "rede é o nome do nosso jogo. Não é o livro ou o leitor".
Via http://www.blogdogaleno.com.br
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