sexta-feira, 27 de abril de 2012

Universidades dos EUA lançam cursos gratuitos na web


Cinco universidades de prestígio dos Estados Unidos criarão cursos online gratuitos para estudantes em todo o mundo através de uma nova plataforma de ensino interativo, chamada Coursera, anunciaram os criadores no dia 18 de abril de 2012. O Coursera vai oferecer mais de 30 cursos universitários no ano que vem através do seu site - www.coursera.org - sobre assuntos que vão desde mitologia grega a neurologia, de cálculo a poesia americana contemporânea. As aulas serão projetadas e ministradas por professores de StanfordPrinceton,Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade da Pensilvânia e Universidade de Michigan.

Os dois fundadores, professores de ciência da computação da Universidade de Stanford, também anunciaram que receberam US$ 16 milhões em financiamento de duas empresas de investimento do Vale do Silício.

Coursera se junta a uma série de projetos online ambiciosos que visam tornar o ensino superior mais acessível e barato. Muitos desses empreendimentos, no entanto, simplesmente publicam palestras inteiras na web, sem nenhum componente interativo. Outros se esforçam para criar novas universidades do zero.

Os fundadores Daphne Koller e Andrew Ng afirmam que o Courseraserá diferente, pois os professores de escolas de prestígio vão ensinar usando o nome de sua universidade e vão adaptar os seus cursos mais populares para a web, incorporando tarefas e exames a aulas em vídeo, respondendo a perguntas dos alunos em fóruns online - e até mesmo, talvez, trabalhando por meio de videoconferência.

Testes de múltipla escolha e de respostas curtas serão avaliados via computador. O Coursera em breve apresentará um sistema de classificação para avaliar trabalhos mais complexos, tais como ensaios ou algoritmos.

Os estudantes não receberão créditos da faculdade. Mas o Courserapode oferecer "certificados de conclusão" ou transcrições mediante pagamento de uma taxa. Uma empresa também pode tentar lucrar conectano empregadores com alunos que tenham demonstrado aptidão em uma determinada área, disse uma porta-voz.

As universidades participantes esperam se beneficiar aumentando a sua reputação no exterior, conectando-se com ex-alunos distantes e, quem sabe, trazendo doações de alunos online agradecidos.

FONTE: Portal Terra

sábado, 21 de abril de 2012

Parceria Unicamp e Univesp começam a disponibilizar aulas abertas via internet

A exemplo do que já fazem as maiores universidades do mundo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) começou a gravar e disponibilizar aulas, que poderão ser assistidas por qualquer pessoa por meio da internet. A gravação das primeiras aulas foi feita pela Univesp TV, canal digital da TV Cultura de São Paulo. Em seu site no Youtube clique aqui para acessar -, a Univesp disponibilizou um programa-piloto com os conteúdos das aulas de Cálculo 1 (1, 5, 6 e 7) e de Física 1 (que reúne os programas 1 a 4) - as disciplinas de maior demanda pelos alunos da instituição.

A intenção é, segundo o pró-reitor de Graduação da Unicamp, Marcelo Knobel, ampliar as oportunidades de estudo de graduandos desta e de outras universidades brasileiras.

"Ofertamos um novo tipo de acesso às aulas com vistas à expansão do ensino superior público", informa.

Aulas na internet em português

Knobel comenta que a geração de conteúdos será feita regularmente e envolve um convênio entre a Unicamp e a Univesp para filmar e disponibilizar cursos completos via Internet. "No país, há poucas oportunidades dessas, de cursos formatados em português", afirmou.

As aulas poderão também ser acessadas brevemente noOpenCourseWare (OCW) da Unicamp, um portal que hospeda conteúdos educacionais em formato digital, originários de disciplinas de cursos de graduação e oferecidos à comunidade gratuitamente.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Banco Mundial adota licença Creative Commons para suas publicações


O Banco Mundial anunciou uma nova Política de Dados Abertos, que deve entrar em vigor em julho. A partir daí, todas as pesquisas e produções publicadas pelo banco serão automaticamente licenciadas em Creative Commons.
O banco também lançou o Repositório de Conhecimento Aberto, com mais de dois mil livros, artigos, relatórios e documentos de pesquisa, igualmente sob licença CC BY. “Conhecimento é poder. Tornar nosso conhecimento amplamente e prontamente disponível vai dar às pessoas mais recursos para que encontrem soluções para os problemas do mundo”, declarou em nota o presidente do Banco Mundial, Roberto B. Zoellick.
A CC BY é a licença CC mais aberta, que permite o reuso, o remix e a redistribuição de conteúdos, mesmo com finalidade comercial, desde que seja dado o crédito ao autor. É recomendada para situações de máxima disseminação e reuso de materiais, preservando o reconhecimento do criador da obra original.
Lawrence Lessig, co-fundador do Creative Commons, disse que o Banco Mundial não está apenas saindo na frente ao abraçar os princípios do livre acesso. “Ao colocar seus trabalhos disponíveis sob licença CC, está encorajando a divulgação do conhecimento que produz”.
O Banco espera que as versões em papel de seus trabalhos também sejam licenciadas em Criative Commons. O Repositório já dispõe de livros e documentos desde 2009, em várias áreas e de vários lugares do mundo, incluindo textos do World Development Report, dois jornais do Banco Mundial, o World Bank Economic Review (WBER) e o World Bank Research Observer (WBRO).
*Com informações do site do Creative Commons

domingo, 8 de abril de 2012

Creative Commons lança proposta de versão 4.0 e pede colaboração

Creative Commons
A organização sem fins lucrativos Creative Commons (CC) lançou a primeira proposta da versão 4.0 de seu conjunto de licenças Creative Commons e está pedindo comentários da comunidade. Diane Peters, CC General Counsel,escreveu no blog oficial da organização que essa nova proposta busca atender a três grandes metas: considerar as necessidades de usuários que não podem usar a atual versão 3.0 das licenças CC devido a conflitos com a legislação nacional; operabilidade máxima com outras licenças "copyleft"; longevidade e facilidade no uso.
A equipe da CC ofereceu um sumário com as mudanças importantes e os aspectos contenciosos que ainda precisam ser discutidos em uma página separada para esse primeiro esboço (Draft 1). De acordo com o cronograma, o período para comentários sobre o Draft 1 será aberto no final de maio deste ano; com duas outras propostas sendo publicadas em junho e setembro; com a previsão de uma versão 4.0 finalizada para o final do ano. O estopim para a criação desse primeiro esboço foi um debate interno que aconteceu durante o evento Creative Commons Global Summit 2011.

Fonte: h-online, em inglês.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Livros Indisponíveis Poderão Ser Disponibilizados ao Público Gratuitamente na França


Uma nova lei aprovada na França garante acesso da população a livros que não estão mais disponíveis à venda.
De acordo com o site TeleRead, a lei acrescenta um novo capítulo ao Código de Propriedade Intelectual francês, compreendendo os artigos L.134-1 a L.134-9. Nela, livros publicados antes de 2001 e que estão comercialmente indisponíveis serão acrescentados a uma base de dados.
Se após seis meses ninguém for contra a presença do título na lista, uma sociedade de gestão coletiva aprovada pelo Ministério da Cultura será autorizada a conceder a uma editora licença não exclusiva para a exploração digital do livro por um período de cinco anos,  com possibilidade de renovação.
E há vantagens também para bibliotecas. Essas poderão digitalizar os livros sem custo e distribuí-los a seus usuários, se o detentor dos direitos de reprodução não for encontrado em até dez anos.

sábado, 24 de março de 2012

CONTÉM: ARMAS PESADAS - Ode à alteridade: ficção poética de Sammis Reachers para download



CONTÉM: ARMAS PESADAS
Ode à alteridade

Apresento a vocês meu mais novo livro, um deveras estranho livro de poesia.
Mas de que se trata, com título e subtítulo já tão (ou tão pouco) sutis? Esta é uma história de ação? Sim, um talvez épico sujo. Pois há muito de triller cinematográfico aqui, nesta ficção poética, belicosa história de amor, de perdições e redenções. O discurso poético praticado é experimental: fragmentário, interativo. É um livro para ser lido online, um exercício amplo de hipertexto ou hiperliteratura, um livro que entre as interatividades propostas chega a possuir capítulos secretos (como fases bônus num jogo de videogame). Mas quanto ao teor e o conteúdo total dos experimentalismos, você precisará ler o texto para descobrir. E há muito a ser descoberto.
Cada capítulo/poema é precedido por uma fotografia também de minha autoria, num planeamento gráfico objetivando simbioticamente se integrar e promover (antecipando/amplificando, e mesmo desconstruindo) os subclimas que irrompem aqui e ali no texto, com suas pitadas embaralhadas de noir, (pós?)romântico, romanesco, épico, etc.
O texto pode, pela rudeza e estranheza (a alteridade mesma) do discurso, espantar algum meu irmão na fé acostumado à poesia dita cristã, devocional, embora a mensagem de redenção (ou melhor, de redenções) seja o mote central do poema.
Antes de minha conversão, o experimentalismo era a principal linha poética que eu perseguia, quando editava o fanzine Cardio-Poesia, onde praticava experimentalismos tipográficos e artesanais, como rasuras, colagens, etc., no que muitas vezes era quase um ‘fanzine-objeto’.
Este texto é um (febril, escrito/fotografado/editado em dois meses) exercício, anos e anos depois, de retomar aquela velha veia experimental.

Leia, indique, compartilhe em seus círculos, redes sociais. E me diga o que achou, escreva para esclarecer alguma dúvida. Estou aqui.
O livro possui 43 páginas, em pdf.

Para baixar o livro, CLIQUE AQUI.
Leia online no Scribd AQUI.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Governo quer implantar sistema de compras pelo celular

O governo começou ontem (13/03/12) a debater a implantação de uma modalidade que permita pequenos pagamentos por meio do telefone celular. O sistema, chamado internacionalmente de mobile payment (pagamento móvel) foi debatido em uma reunião entre o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

Segundo Paulo Bernardo, o objetivo é incluir mais pessoas no sistema bancário. "Na visão do governo, este seria um grande instrumento de inclusão bancária. Queremos um modelo que sirva para possibilitar que em localidades onde não haja facilidades ou para famílias de renda mais baixa que não estão incluídas no sistema bancário, que esse sistema sirva para fazer a inclusão", explicou.

O novo modelo de compras pelo celular vai usar o mesmo sistema do envio de mensagens de texto, o SMS. O débito poderá ser feito diretamente na conta bancária ou o consumidor fará o depósito de um valor na operadora e poderá fazer compras de quantias pequenas no comércio. Depois que o estabelecimento fizer a operação eletrônica da compra, o consumidor receberá uma mensagem pelo celular para autorizar a transação mediante a confirmação com uma senha.

Banco Central irá estudar formas de garantir a segurança desse tipo de operação e o Ministério das Comunicações vai avaliar os sistemas tecnológicos que serão utilizados. Ainda não está definido se as tarifas do sistema serão arcadas pelos bancos ou pelas operadoras, mas a ideia é que o modelo tenha custos baixos e tecnologia acessível. Os comerciantes também terão que ter aparelhos para fazer a transação.

Técnicos do ministério e do Banco Central vão começar a se reunir para trabalhar em uma regulamentação que permita esse tipo de operação, que deverá ser aprovada pelo Congresso Nacional e autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A expectativa do ministro é enviar a proposta para avaliação dos parlamentares ainda este ano.

Sabrina Craide - Repórter
Aécio Amado - Edição