Ocorrem na transmissão de dados à velocidade da luz, dentro de nanobots, na miniaturização dos microprocessadores e na crescente conectividade das redes em escala planetária, o que certamente nos levará ao nirvana comunicacional. Mas para que ocorra a plena realização da tecnoutopia digital é preciso conquistar mais dois territórios: o software e o hardware.
A boa notícia é que esta viagem já começou. De um lado temos as comunidades de software livre, as quais apóiam-se na colaboração, distribuição irrestrita de conhecimento e mantêm-se ativas graças à inteligência coletiva.
O movimento do software livre nos deu o Linux, o Mozilla Foundation, a Wikipedia e o Openframeworks, entre tantos outros produtos abertos, livres e emancipatórios. Seus conceitos e práticas contaminaram outras áreas e temos hoje de carros a livros sendo concebidos e consumidos de forma gratuita e comunitária.
Do outro lado, uma revolução silenciosa tem tomado o tempo e as mentes de milhares de jovens ao redor do planeta: as plataformas abertas de hardware (open hardware platforms), sendo a mais conhecida o Arduino.
O Arduino está para a tecnologia computacional assim como o motor de combustão para indústria automobilística, com a diferença de que o Arduino é de extremo baixo custo (uma placa Arduino custa hoje por volta de 25 dólares!).
As possibilidades criativas desta placa de circuito impresso, que cabe na palma da mão, são ilimitadas. Sensores e atuadores podem ser facilmente acoplados ao Arduino para sentir o ambiente, se comunicar ou promover algum tipo de ação sobre outros objetos microprocessados.
Este artigo é uma homenagem a Raphael Vasconcellos. Uma mente open source por natureza. [Webinsider] - http://webinsider.uol.com.br
1 comentários:
Caro editor
Muito bom texto. Aproveitei a ideia e postei em meu blog : - http://blog-inaja.blogspot.com/2011/04/o-que-e-o-arduino.html.
Obrigada pela oportunidade de mais um conhecimento compartilhado.
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