quinta-feira, 29 de julho de 2010

Editora Autêntica distribui e-books grátis de seus livros esgotados

A reforma da lei de direitos autorais tem como objetivo melhorar algumas deficiências de nossa legislação. Uma das mais graves é o que acontece nos casos em que uma obra se esgota, e por algum motivo a editora já não tem mais interesse de reeditá-la. Nesses casos, ficamos reféns da disponibilidade em sebos e bibliotecas, e não é raro que um livro importante simplesmente desapareça sem que se possa fazer nada a respeito.
Uma solução para esse problema são os livros digitais. Eles já estão entre nós há um bom tempo, mas só recentemente as empresas despertaram para as possibilidades desse negócio. Pouca gente ainda duvida que dá para ganhar dinheiro lançando versões digitais de livros esgotados. Por isso foi com agradável surpresa que encontramos no site da Editora Moderna uma boa quantidade de livros esgotados de seu acervo sendo distribuídos gratuitamente. São obras de interesse acadêmico, que ainda podem ajudar muita gente, mas que estavam inacessíveis até agora.
Vamos torcer para que o acervo disponível aumente, e que a iniciativa seja imitada por outras empresas. Em um setor que recebe tantos incentivos fiscais, e que tem no governo um de seus principais clientes, é bom ver atitudes que devolvam um pouco mais à sociedade.

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Obras já disponíveis:
Cartografias dos estudos culturais – Uma versão latino-americana – Ana Carolina D. Escosteguy
Corpo, identidade e bom-mocismo – Cotidiano de uma adolescência bem-comportada – Alex Branco Fraga
Os Deuses e os monstros – Euclídes Guimarães (Orgs.)
Currículo e políticas públicas – Luiz Alberto Oliveira Gonçalves
O Livro e ausência de livro em Tutaméia, de Guimarães Rosa -  Daisy Turrer
Nunca fomos humanos – Nos rastros do sujeito -  Tomaz Tadeu (Org.)
Palavra inquieta, A – Homenagem a Octávio Paz – Maria Esther Maciel (Orgs.)
Pedagogia dos monstros – Os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras – José Gil , Ian Hunter , Jeffrey Jerome Cohen
Psicanálise e psiquiatria com crianças – Desenvolvimento ou estrutura – Oscar Cirino
Psicossociologia – Análise social e intervenção – Marília Novais da Mata Machado , Eliana de Moura Castro , José Newton Garcia Araújo , Sonia Roedel
Raízes da modernidade em Minas Gerais – João Antonio de Paula
Os Sete pecados capitais – Euclídes Guimarães (Orgs.)
Teoria cultural e educação – Um vocabulário crítico -  Tomaz Tadeu

Fonte: http://ebooksgratis.com.br

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ministério do Turismo oferece cursos de Inglês e Espanhol gratuitos


O Ministério do Turismo está oferecendo cursos de Inglês e Espanhol, online e gratuitos. Os cursos são oferecidos em três módulos, Básico, Profissional e Regional. Leia um trecho da apresentação dos cursos:

"Os cursos do Olá, Turista! permitem ao aluno interagir com a escola e com os conteúdos sem limite de acesso. A estrutura de atividades possibilita o desenvolvimento de todas as habilidades necessárias para que o aluno consiga se expressar dentro de um novo idioma, como: a fala, a escuta, a escrita e a leitura. Este tipo de solução atende desde alunos que não apresentam nenhum conhecimento do idioma até alunos do nível avançado."


Visite o site: http://www.olaturista.org.br/

Na Ilha Chamada Triste, de J.T.Parreira: Um e-book poético para download gratuito

*

Nos 16 poemas que compõem este opúsculo, iniciado no Recife (Brasil), “defronte do mar”, em Abril de 1995, e concluído em Aveiro (Portugal) pelo mesmo ano, o poeta evangélico lusitano J. T. Parreira enfeixa as vozes de uma Patmos do Exílio e sua companheira sequaz, seu quase duplo que é a Solidão. Ilha (e ilha interior) da pura contemplação do profeta (apóstolo João) e do poeta (JTP) que produzem num a Revelação (Apocalipse), que com seu tesouro de ora literalidade, ora alegoria, nos traz a Advertência e a Esperança; e noutro a poesia que re-conta, re-vive, re-vigora e trans-vigora com a verve de sua voz poética as vivências do Apóstolo em seu exílio insular. 

Eis-nos Patmos, (uma) estranha ilha (chamada) Triste, mas de uma “tristeza segundo Deus” (2Co 7.10), que opera em seu fim a salvação.

É pois com imenso prazer que venho a editorar e apresentar, neste formato de e-book, este singelo e até aqui inédito (em seu conjunto) presente aos apreciadores da verdadeira Ars Poetica.

PARA BAIXAR O E-BOOK, CLIQUE AQUI.

Sammis Reachers

domingo, 18 de julho de 2010

Google Books em parceria com Biblioteca Nacional da Holanda

A Biblioteca Nacional da Holanda (Koninklijke Bibliotheek) vai trabalhar com o Google Books para a digitalização de mais de 160 mil de livros em domínio público. Do extenso acervo, destacam-se artigos dos séculos XVIII e XIX pela importância que tiveram na definição do país.

As digitalizações vão ser disponibilizadas no site da Biblioteca Nacional da Holanda, Google Books e provavelmente no Europeana, o portal de cultural europeu.

Via Google Books

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Reforma da lei de #DireitoAutoral: melhor para a sociedade, melhor para os autores

Artigo escrito pelo deputado Paulo Teixeira e publicado originalmente em seu blog-

Não há dúvidas de que é preciso realizar um amplo debate em rede sobre direito autoral. Trata-se de um dos temas centrais para o desenvolvimento do Brasil, e estamos nos propondo a dialogar em conjunto com o Ministério da Cultura, que já disponibilizou para consulta pública a proposta de reforma da lei de direito autoral (http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral/consulta/), construída em Fórum Nacional.

Essa é uma pauta transversal a outros temas em debate em nosso país – como o projeto do plano nacional de banda larga, o marco civil da internet, a regulamentação das lan houses, o software livre, além dos projetos de cultura e música em andamento.

O fato é que a legislação autoral vigente não compreende que o mundo mudou e que a internet democratiza a comunicação e, consequentemente, o acesso a conteúdos. Hoje, as relações na produção de bens culturais mudam constante e consideravelmente a cada momento.

Existem, no Brasil, interesses em criminalizar com muita rigidez a livre circulação de conteúdos, artísticos ou não, e isso é resultado de uma lei que contempla apenas um lado da questão, bem como interesses das grandes empresas. Isso quer dizer que, na atual legislação autoral, não existe possibilidade de uso justo e sem fins lucrativos de obras ou conteúdos em geral, inclusive as que são financiadas com dinheiro público – que é arrecadado de cada cidadão.

Compreendo que a Internet e os diversos dispositivos móveis mudaram e continuam mudando a realidade da comunicação e, por essa razão, muitos querem tornar crime a troca de conhecimentos e de bens culturais. Quem o defende são as gravadoras e os meios de comunicações tradicionais, que querem manter sua histórica hegemonia na indústria cultural.

Diante de tudo isso, faz-se necessário mudar a legislação por meio de uma amplo debate participativo, como é proposto pelo Minc. O resultado desse processo deve equilibrar a remuneração justa do autor e o acesso público aos conteúdos. O debate aberto é fundamental e, muito embora criticar não signifique declarar guerra, não podemos fechar os olhos para as distorções negativas da atual lei. É preciso realizar um debate franco, aberto, responsável e com argumentos. Em inúmeros documentos, inclusive na CPI do ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), realizada em São Paulo, constata-se que não existe transparência e nem fiscalização pública do que é arrecadado e repassado pelo ECAD.

Eis parte da conclusão desse documento: “As oitivas e os documentos obtidos ao longo desta CPI, todos anexados e fazendo parte integrante do processo, levaram à conclusão primordial de que o assunto ‘direitos autorais’ ligados à música encontra-se em estado institucional anárquico, pois o Estado perdeu o poder de normatização, supervisão e fiscalização que antes possuía, pela Lei no 5.998/73, revogada que foi pela Lei no 9.610/98” (Comissão parlamentar de inquérito constituída com a finalidade de investigar possíveis irregularidades praticadas pelo escritório central de arrecadação e distribuição – Ecad, referentes ao eventual abuso, bem como à falta de critérios na cobrança de direitos autorais finalizada em abril de 2009).

Além disso, a atual lei não permite copiar/xerocar trechos de livros para fins educacionais, o que torna ilegais todos os serviços de xerox nas escolas e universidades. Não é permitido copiar músicas de um CD para o celular, nem mesmo copiar um filme para o computador. Por isso, a consulta pública é fundamental, e já podemos analisar a proposta disponibilizada pelo Ministério da Cultura para a reforma da legislação autoral. É possível, inclusive, já destacar alguns pontos importantes:

1 – Cópia privada Artigo 46 – Inciso I “a reprodução, por qualquer meio ou processo, de qualquer obra legitimamente adquirida, desde que feita em um só exemplar e pelo próprio copista, para seu uso privado e não comercial”
Da forma como está apresentada a redação, me parece que teremos problemas na regulamentação desse item. Qual seria o mecanismo para identificar se a obra foi adquirida legitimante e se a cópia foi feita apenas por quem a adquiriu? Como regulamentar? Assim, defendo que a nova lei permita a livre utilização/cópia de obras protegidas com direito autoral para uso privado, desde que tal uso não se dê com finalidade comercial.

2 – Conversão de formatos artigo 46 – inciso II – “II – a reprodução, por qualquer meio ou processo, de qualquer obra legitimamente adquirida, quando destinada a garantir a sua portabilidade ou interoperabilidade, para uso privado e não comercial”
Este artigo está muito bom, pois significa que vamos ter a possibilidade de converter os formatos de arquivos e copiar para nossos dispositivos móveis, como celulares e computadores.

3- artigo 46 inciso XIII “A reprodução necessária à conservação, preservação e arquivamento de qualquer obra, sem finalidade comercial, desde que realizada por bibliotecas, arquivos, centros de documentação, museus, cinematecas e demais instituições museológicas, na medida justificada para atender aos seus fins;”
Neste ponto, a lei permite que instituições públicas como bibliotecas, museus e cinematecas possam fazer cópias livremente com o objetivo de preservar o nosso patrimônio cultural, sem precisar pedir autorização do autor.

4- Fiscalização do ECAD Artigos 98, 98A e 98B ECAD, Abramus e todas as associações representativas dos autores passam a ser fiscalizadas pelo governo. Eis um grande avanço. Proponho que todos os valores arrecadados e repassados sejam publicados em página eletrônica na internet, para fácil fiscalização pela sociedade. Além disso, é muito importante que essa fiscalização tenha, inclusive, um conselho gestor eleito pela sociedade. Nesse sentido, devemos considerar a experiência do Comitê Gestor da Internet no Brasil (Cgibr). O processo deverá ser público e não apenas estatal.

5 – Jabá Artigo 110B – “Art. 110-B. O oferecimento, por parte de titular de direitos autorais ou pessoa a seu serviço, de ganho, vantagem, proveito ou benefício material direto ou indireto, para os proprietários, diretores, funcionários ou terceiros a serviço de empresas de radiodifusão ou serviços de televisão por assinatura, com o intuito de aumentar ou diminuir artificiosamente a frequência da execução ou exibição pública de obras ou fonogramas específicos, caracterizará infração da ordem econômica, na forma da Lei no 8.884, de 1994.”
Mesmo não mencionando a expressão “prática do jabá”, a proposta caracteriza essa prática como algo ilícito. O jabá constitui-se na prática mais vergonhosa da indústria fonográfica. Além de ser desleal, cria graves distorções para o pleno desenvolvimento da diversidade cultural, em que nosso país é rico. Por meio do jabá, quem paga faz acontecer, e quem não paga está excluído. O atual sistema de arrecadação e repasse monopolizado pelo ECAD, somado ao monopólio da comunicação, cria e torna comum essa prática.

Por tudo isso, a realização de um amplo debate é tão importante quanto urgente. Parece-nos claro que a atual legislação está em descompasso com as mudanças pelas quais a sociedade vem passando, de modo que é preciso unir forças a fim de marcar uma posição sólida e que atenda aos interesses dos autores e, é claro, de toda a sociedade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Google será aliado de pequenas lojas no mercado de livros eletrônicos

As pequenas livrarias independentes dos Estados Unidos sentiram o peso da concorrência dos livros digitais nos últimos dias. Primeiro foram atingidas pelo desconto do leitor eletrônico Nook, da rede de livrarias norte-americana Barnes & Noble, e logo depois pela queda do preço do Kindle, e-reader da loja on-line Amazon. 

Forçadas a competir com grandes companhias, essas pequenas lojas terão em breve um novo aliado, que tem força para equilibrar a briga: o gigante das buscas Google. 

O Google planeja lançar até o final do verão norte-americano (inverno aqui no Brasil) o Google Editions. A empresa revelou pouco sobre a projeto, até agora, descrevendo-o geralmente como um espaço para venda de livros digitais, que serão acessíveis de qualquer dispositivo com acesso à internet. 

Mas uma recente investida da gigante dá indícios mais claros de onde o Google planeja começar: a empresa está prestes a concluir um acordo com a Associação Americana de Livreiros, um grupo de comércio para as livrarias independentes, para tornar o Google Editions a principal fonte de e-books em sites de centenas de livrarias independentes dos Estados Unidos, de acordo com representantes do Google e da associação. 

O Google provavelmente irá enfrentar uma batalha difícil na venda de e-books, já que tem pouca experiência como um varejista, principalmente com comparação a Amazon ou a Apple. Outro obstáculo é que seu sistema de pagamento online, o Google Checkout, não tem sido amplamente adotado. 

Mas as pessoas que comprarem livros do Google poderão encontrar o arquivo pronto para ser executado em qualquer programa ou plataforma, ao contrário dos livros comprados pela iBookstore da Apple, por exemplo, que só podem ser lidos em equipamentos da própria Apple.
Outra vantagem do Google nesta guerra é que ele pode contar com um grande número de pessoas que procuram títulos, resumos e sugestões de livros pelo site, que podem ser clientes em potencial. 


domingo, 11 de julho de 2010

Editora Fiel oferece diversos recursos gratuitos

  Mais imagens de uso livre em Imagens Cristãs no Flickr

No site da Editora Fiel são disponibilizados excelentes recursos gratuitos para download. São e-books, audiobooks, revistas (Fé para Hoje) pregações em áudio e vídeo (como as das excelentes Conferências Fiel), um CD com músicas infantis, walpappers, etc. A cada mês a Editora Fiel disponibiliza um livro de seu catálogo, para download gratuito. Este mês está sendo disponibilizado o livro Porque Acreditar na Bíblia, de John Blanchard. Para ter acesso a todos os recursos basta preencher um cadastro com nome e e-mail AQUI.

Cabe lembrar iniciativa semelhante (aparentemente descontinuada), promovida há algum tempo pela Editora Mundo Cristão, que chegou a disponibilizar para download livros como o clássico Ortodoxia, de G. K. Chesterton, dentre outros.

Que estes nobres exemplos inspirem outras editoras evangélicas a compartilharem também com toda a Igreja algo de seu catálogo, para edificação daqueles de poucos (ou já tão comprometidos) recursos. O retorno em divulgação da Marca com certeza é muito interessante, neste tempo de proliferação das redes sociais e seu poder de célere disseminação das informações.

Registramos aqui nossos parabéns por estas louváveis iniciativas. E qualquer editora que promova iniciativa semelhante, pode nos contatar que terá aqui e em nossos canais em outras redes sociais divulgação garantida. 

Sammis Reachers

sexta-feira, 2 de julho de 2010

ODISSEIAS - ALGUNS ASPECT(r)OS - J. T. Parreira


ODISSEIAS - ALGUNS ASPECT(r)OS

Plaqueta de J.T.Parreira

Penélope

Guia o fio da teia
Penélope
com ele tece ao sol o ausente
corpo de Odisseu
sob a prata do luar
torna ao início
desmancha e guia
o fio do sol até ser Ítaca
no horizonte
apenas uma linha
e os vestígios do amor
Penélope elimina
afaga a noite
o que a saudade fia.

Calipso

O paciente Ulisses afunda nos cabelos
da ninfa a sua mão, enquanto Atena
calça os pés
com rajadas de vento e sobre o mar
brilhante vai a Ítaca.

As viagens contadas

Nada disse Ulisses à mesa de Alcínoo
só através do velo
da imaginação.

Os Tormentos que Ulisses viu


Sisífo

A pedra sombria e sem vergonha
uma nuvem densa, cheia
mineral, empurrada a ambas mãos
de Sísifo
até ao cume onde primeiro
os olhos chegam
que o exausto coração.

Tântalo

Como se fosse repentina
névoa, a fugir do chão
a água do lago sublevada
mais a sede vinha e a fronte
de Tântalo se abaixava
- dizia Ulisses a Alcínoo
que um deus tudo secava.