domingo, 28 de abril de 2024

E-book gratuito: 150 Frases de Soren Kierkegaard - Um pouco do melhor do Filósofo da Existência

 

Complexo, arguto, irônico, poético, multiplamente genial: Assim foi o dinamarquês, nascido em Copenhague, Søren Aabye Kierkegaard (1813 – 1855).

Ao compreender o peso que se estabelece sobre cada ser humano – a liberdade que exige uma tomada de posição, e ao postular que o mundo interior, subjetivo, era muito mais importante que o exterior, Kierkegaard antecipou temas da psicologia e da filosofia que, doravante, nortearam boa parte dessas disciplinas.


Viveu uma vida reclusa e conturbada, na qual sua profunda percepção da situação angustiante e mais do que isso, absurda do homem – enquanto criatura afastada de seu Criador – lhe infligiram duros pesares.

Seu entendimento profundo do cristianismo o levou a ser um crítico da igreja de seu tempo, pois Kierkegaard, mais do que talvez qualquer homem em séculos antes e depois dele, sabia que a verdadeira vivência da fé cristã era um salto – oneroso ao máximo – dentro do absurdo, salto paradoxal (pois a fé é a superação da racionalidade) que significava a única oportunidade de transcender tal absurdo rumo ao absoluto, e o ápice a que o homem poderia almejar, dentro dos três estágios existenciais propostos pelo pensador: o estético, o ético e o religioso.

Sua vasta obra, desenvolvida através de pseudônimos que dialogam entre si, tem influenciado pensadores e artistas das mais variadas correntes, desde seu advento. Não sem razão ele é considerado o pai do Existencialismo.

Aqui, um pouco do melhor de Kierkegaard.

Para baixar gratuitamente o e-book em formato PDF pelo Google Drive, clique AQUI.


Este e-book possui uma versão ampliada (250 citações) na Amazon, gratuita para assinantes Kindle. Confira AQUI.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

1000 Citações sobre Amor, Esperança e Fé: Baixe o e-book gratuito

 

Amor (ou caridade), Esperança e : As três principais virtudes cristãs, conforme arroladas pelo apóstolo Paulo no décimo terceiro capítulo da Primeira Carta aos Coríntios, um dos ou talvez mesmo o mais belo capítulo de todo o Novo Testamento. Os católicos chamam-nas de virtudes teologais, que seriam infundidas por Deus no homem, e cuja ação é complementada pelas virtudes cardinais (prudência, justiça, fortaleza e temperança).

Nesta breve seleta, reunimos nada menos que mil (e cem) citações. São textos notadamente de autores cristãos (reformados, católicos e de outras vertentes), mas não somente; autores de outras confissões religiosas aqui comparecem, e mesmo agnósticos e livres pensadores os mais diversos, contribuindo para o entendimento e a reflexão plurais sobre tais temas de infindável profundidade. Assim, mesmo focado na seara cristã, esta pequena antologia é de valia para todo tipo de leitor, todo aquele que tem sua atenção capturada pelo mundo das ideias.

Este livro é uma edição revista e ampliada do e-book “Amor, Esperança e Fé – Uma antologia de citações”, publicado em 2017, e que reunia em torno de 750 citações sobre as três virtudes. Além do acréscimo em citações, aqui inserimos uma nova seção, “As Três Virtudes”, reunindo citações que falem ao mesmo tempo sobre as três, ou ao menos duas delas. O referido e-book foi uma publicação que surgiu no rastro de comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante.

“Bem, as virtudes teologais: o que tem isso a ver com a Reforma?”, perguntará o leitor mais desatento. E que foi a Reforma, senão um retorno ou esforço de retorno aos fundamentos da fé cristã uma vez perdidos ou obnubilados? Anseio desesperado de tornar às bases e raízes que foram amortecidas ou banidas em troca de conceitos débeis e prostituídos? Se assim entendermos, percebemos que nada há de mais basilar em nossa crença do que o consórcio destas três virtudes capitais. São elas que garantem a simplicidade revolucionária da mensagem dAquele que por todos se ofereceu na cruz.

Que esta pequena seleta seja de proveitosa e edificante leitura a você, amigo leitor. Mais do que um livro a ser lido, nosso esforço foi para tornar este volume um livro a ser revisitado enquanto durar nossa peregrinação terrena.

E agora, além da versão em e-book, gratuita, atendemos a um pedido de muitos e disponibilizamos uma versão impressa, à venda no site da Editora UICLAP.


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Caso queira adquirir o livro impresso, confira no site da UICLAP, CLICANDO AQUI.

domingo, 6 de agosto de 2023

E-book gratuito - As Mais Belas Citações Sobre a Gratidão: 250 Citações Selecionadas


Preservar o sentimento de gratidão é fundamental. Pesquisas demonstram que o sentimento de gratidão é benéfico para a saúde não apenas psicológica e espiritual, mas também para a física.

A conquista de uma vida virtuosa passa pelo gargalo da gratidão, o tema deste livro. A dificuldade de expressar gratidão pode ser profundamente limitadora, cerrando a janela para outros sentimentos saudáveis, numa espécie de reação em cadeia ou círculo vicioso.

O sentimento de gratidão é um caminho seguro para a paz e a felicidade, a saúde e a realização pessoal. Mas ela precisa apoiar-se em outras virtudes para que juntas elas rendam um proveito maior e duradouro.

Neste breve livro, reunimos 250 citações selecionadas dos mais diversos tempos e autores, sobre esse tema enriquecedor e poderoso para renovar e ressignificar nossas vidas. E, ao fim do livro, oferecemos dicas preciosas para ajudar você a “quebrar a cadeia” da ingratidão.


Para baixar o seu exemplar gratuito (em formato PDF) através do Google Drive, CLIQUE AQUI.


O e-book também está disponível na Amazon, de leitura gratuita para os assinantes do Kindle Unlimited.


terça-feira, 20 de setembro de 2022

Frases devocionais de Sammis Reachers reunidas em e-book gratuito: Sabenças & Sentenças da Missão


Esta brevíssima coletânea reúne frases de minha autoria, escritas ao longo dos últimos talvez quinze anos. A grande maioria nasceu já como está, como frase/pensamento individual, de parto despretensioso; algumas poucas foram retiradas de textos maiores. Foram publicadas fundamentalmente em redes sociais, fortuitas atualizações de status de Facebook e seus congêneres.

O que aqui as une é a reflexão sobre a vida cristã e a missão inescapável da igreja, missão que envolve a ida e também a estadia, o sofrimento, o sacrifício e a correção.

Dentre as tonalidades de tempero – que vão da especulação teológica até o chão diário da igreja – temos frases de incentivo e esperança, mas principalmente de exortação, por vezes dura, ácida (alguém diria profética, mas não me arrogo a tanto).

Se tais pitadas de sal e pimenta puderem temperar sua jornada, reanimando-a, ressignificando-a, provocando-a positivamente para fora da consensual zona de conforto, terá sido justificada sua compilação neste humilde livrinho de bolso.

 

O livro em formato PDF pode ser baixado GRATUITAMENTE pelo Google Drive, CLICANDO AQUI.


quarta-feira, 7 de julho de 2021

PEQUENO COMPÊNDIO DE POEMAS LUMINOSOS: E-book gratuito reúne melhores poemas motivacionais da Literatura

 

A poesia, irmã mais velha feita de mãe das artes, foi desde sempre uma celebração da vida. Antes de a palavra ser escrita, ela foi sempre falada: Narrativas de sabedoria transmitiam de indivíduo a indivíduo o que de melhor a sua e outras culturas haviam gerado.

Fiel a uma tal linhagem, esta pequenina antologia reúne exatamente o que seu título expressa: poemas luminosos. Versos com capacidade de insuflar os mais valiosos sentimentos e valores. Mas, espere: Não temos aqui uma seleta de poesia piegas, uma coleção de “poemas de autoajuda”, de forma alguma; mas sim um florilégio de verdadeiras obras primas, em grande parte colhidas de alguns dos maiores nomes da Literatura, seja brasileira ou universal.

Numa primeira vista, este livro engana: De um lado vê-se sua singeleza em páginas, tão poucas; doutro, e isso dependerá do após a leitura, a profundidade alcançada por algumas das mensagens aqui expostas é de uma riqueza com que poucas vezes o leitor, mesmo experimentado, se haverá deparado.

Poemas que celebram a vida e o poder da resiliência, promovendo o exercício daquele outro olhar, o poético, que desnuda mistérios, bordeja e adentra ao sagrado e extrai o melhor de tudo.

Ao fim deste volume, oferecemos ao leitor uma pequena mensagem de afirmação da vida e seu sentido virtuoso.

Um livro  – gratuito  para ler e reler, guardar e compartilhar.

 

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

O Movimento das Tecnologias Não Alinhadas contra o colonialismo de dados

 


Joyce Souza e Ulisses Ali Mejias

ano de 2020 ainda não acabou, mas já é possível afirmar que este ano o Brasil caminha para uma aceleração sem precedentes da coleta de dados. Nem mesmo a crise humanitária e sanitária que o país enfrenta com a pandemia da Covid-19 foi capaz de frear as fortes e constantes investidas do governo federal para transformar o país em uma colônia de dados, eliminando todo e qualquer conhecimento acumulado em décadas em políticas públicas na área de ciência e tecnologia, nas pesquisas desenvolvidas nas Universidades de todo o país e no trabalho de pesquisadores, ativistas, hackers, makers para a consolidação de uma autonomia nacional digital. 

Em janeiro de 2020, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou dois decretos, com a diferença de uma semana entre eles, incluindo a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) no Programa Nacional de Desestatização (PND).   

Ambas as estatais concentram dados pessoais, que permitem a identificação precisa de milhões de brasileiros, como Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), Carteira de Habilitação Digital, endereços, entre inúmeros outros. Privatizar e permitir que empresas tenham acessos a essas informações é tão crítico que, recentemente, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou no estudo “A Caminho da Era Digital no Brasil” um parecer com ressalvas sobre essas privatizações e o papel crítico do acesso privado aos dados dos cidadãos brasileiros.

O processo de privatização dessas duas empresas ainda está em andamento e não se sabe como ocorrerá e qual ou quais corporações terão acessos a essa gama gigantesca de dados dos brasileiros. 

Contudo, o problema não acaba por aí. Há outras privatizações e contratações de plataformas privadas anunciadas ou já efetuadas em 2020 pelo governo federal. Uma delas é a parceria, anunciada em maio deste ano, entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) e a empresa norte-americana Cisco com o objetivo de acelerar a transformação digital do Brasil e “ajudar o país a se preparar para uma nova era de hiperconectividade e economia digital, além de apoiá-lo na recuperação social e econômica, à medida que o Brasil entrar em uma nova realidade pós-pandemia”, com foco em “áreas de educação, saúde, segurança cibernética, agronegócio, segurança pública, energia e manufatura, a partir de parcerias com o setor público, indústria e academia”. Em outras palavras, a Cisco, por meio desse acordo, passará a ter não só acesso como armazenamento dos dados e registros produzidos em todas essas áreas. 

Ainda se tratando do acesso de corporações norte-americanas aos dados produzidos no Brasil, o desmonte de softwares livres e de licenças não proprietárias no governo federal avança desde 2016 e ultimamente tem se aprofundado. De acordo com um estudo que consta numa consulta pública, aberta em outubro deste ano pelo ministério da Economia, a Controladoria Geral da União (CGU) indicou que mais da metade, de um universo de 141 órgãos públicos, utilizam o sistema operacional da Microsoft (Windows 7).

Os ganhos das Big Techs

O relatório intitulado “Digital Economy Report 2019”, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), aponta que as plataformas digitais estão adotando práticas de otimização tributária que evitam o pagamento de impostos. É neste sentido que surgiram negociações no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para criar um novo regime tributário global para plataformas digitais que, no entanto, não avançaram devido às ameaças de retaliação tarifária por parte dos Estados Unidos, conforme observou Juan Ortiz Freuler

 Para além da questão tributária, o relatório da UNCTAD apresenta preocupações crescentes relacionadas à privacidade e segurança, democracia e ética, bem como o risco de vigilância massiva e de colonialismo digital praticados pelas plataformas, em especial, porque, segundo o estudo, os Estados Unidos e a China detêm 90% do valor de capitalização de mercado das 70 maiores plataformas digitais, ao passo que as setes maiores, a saber, Microsoft, Apple, Amazon, Alphabet (detentora da Google), Facebook, Tencent/WeChat e AliBaba, possuem dois terços desse mercado. 

Ainda de acordo com o relatório, a China e os Estados Unidos lideram todos os avanços digitais e juntos representam “75% de todas as patentes relacionadas às tecnologias de blockchain, 50% dos gastos globais na Internet das Coisas (loT) e mais de 75% do mercado mundial de computação em nuvem”.

O relatório mostra, ainda, que o modelo de negócios dessas plataformas concentra-se em coleta de dados. Os dados não têm valor econômico até serem coletados, processados e empacotados em forma de “produtos”, que serão vendidos a compradores que buscam atingir um público-alvo específico para a venda de seus produtos ou serviços. Com o indivíduo já categorizado, através do mapeamento que a plataforma fez do seu perfil, o comprador consegue melhor modular suas estratégias para atingi-lo mais rapidamente.  

 Neste cenário, a Google domina 90% do mercado de busca na internet, a Amazon um terço da atividade de varejo online e de infraestrutura de serviços de internet, o Facebook domina 66% do mercado global de mídia social e o WeChat (com 1 bilhão de usuários ativos) e a Aliplay dominam 100% do mercado de soluções de pagamento móvel do mundo.  

As plataformas criadas por essas gigantes da tecnologia produzem um ambiente social voltado para o capital, isto é, uma forma de sociabilidade que está pronta para converter nossas vidas em fontes de renda por meio dos dados, o que sugere uma nova forma de exploração, apropriação e dinâmicas de discriminação e desigualdade, que é denominada de colonialismo de dados.

Novo colonialismo, para além das riquezas naturais  

O colonialismo de dados não é uma figura de imagem ou uma mera extensão das formas históricas do colonialismo. É uma forma distinta de colonialismo, que combina as práticas de extração predatórias do colonialismo histórico com os métodos de quantificação abstrata da computação característicos do século XXI. Em outras palavras, é o colonialismo de dadosconforme apresentado na obra The Costs of Connection: How Data Is Colonizing Human Life and Appropriating It for Capitalism

Tal como o colonialismo histórico e a acumulação primitiva proporcionaram as condições prévias essenciais para a emergência do capitalismo industrial, o colonialismo de dados fornecerá as condições para uma nova etapa capitalista que ainda mal vislumbramos, mas para a qual a apropriação da vida humana através dos dados será central. 

Pode-se dizer que o colonialismo de dados não envolve um único polo de poder colonial, mas ao menos dois: Estados Unidos e China. De um lado estão os Estados Unidos e empresas como Facebook, Alphabet, Apple, Amazon e Microsoft, do outro lado está a China e empresas como WeChat, Aliplay, Alibaba, Weibo, ambos os polos com seus serviços e plataformas para angariar imensas bases de dados.

Diante deste cenário, o que podemos fazer?

Olhar para trás, criar o novo e ousar ir além

Talvez seja necessário revisitarmos a história e a criação do Movimento dos Não Alinhados na Conferência de Bandung, realizada em 1955, na Indonésia, e considerada a expressão da rebelião contra a dominação europeia. Convocada pelos cinco países do grupo de Colombo (Índia, Paquistão, Ceilão – hoje Sri Lanka -, Birmânia – hoje Mianmar – e Indonésia), a conferência reuniu os chefes de Estado ou governo de 29 países, que tinham em comum a hostilidade à opressão colonial e ao neocolonialismo e a busca pela independência política frente aos dois grandes blocos opostos durante a Guerra Fria: Estados Unidos e União Soviética. 

Embora o Movimento dos Não Alinhados não tenha tido muito sucesso, em especial, porque cada país passou a lidar com suas especificidades domésticas, circunstâncias regionais e relações com as ex-metrópoles e com as superpotências de forma individualizada, entre outras questões, ainda assim podemos aprender lições importantes para avançarmos em algo mais ambicioso.

 A urgência de um Movimento de Tecnologias Não Alinhadas

Por isso, propomos um Movimento de Tecnologias Não Alinhadas – uma aliança não necessariamente entre nações, mas entre múltiplos atores que trabalhem pelos mesmos objetivos e que unidos declarem o seu não alinhamento aos Estados Unidos e a China. 

O principal objetivo do movimento seria a transição de tecnologias que operam contra os interesses da sociedade para tecnologias que sirvam aos seus interesses. Para tal, precisamos definir o que é de interesse público quando se trata de tecnologias e como fazermos com que elas atendam a esses critérios. 

Pesquisadores, hackers, ativistas, makers e alguns membros da sociedade civil têm reunido esforços há um bom tempo para que isso aconteça. Porém, o movimento permitiria formar um consórcio global para apoiar coletivamente essas tarefas e também envolver quem quer que seja, em qualquer lugar, nessa construção. É importante ressaltar que a participação da sociedade civil global é fundamental para que as mudanças sejam efetivas, por isso unir os dispersos é um dos pilares do movimento.  

Sabemos que isso demandará tempo e que deverá permear o nosso horizonte a longo prazo. Porém, enquanto isso, como forma secundária de atuação, poderíamos promover a regulamentação e a tributação de tecnologias que não são de interesse público e criar a nacionalização dos dados para que as Big Techs sejam forçadas a pagar às nações o valor que extraem de seus cidadãos. Os impostos resultantes dessa nacionalização poderiam ser investidos diretamente em programas que beneficiem a sociedade, como saúde, educação, desenvolvimento tecnológico, entre outros.

Neste sentido, cabem aqui dois adendos importantíssimos: o bem social para o movimento está além do benefício individual e, portanto, deve-se pensar muito além da ideia de pagar aos indivíduos por seus dados. Por outro lado, apontamos a nacionalização dos dados não no sentido de transferir a propriedade mercantilizada para o Estado, mas de afirmar o controle nacional sobre um recurso extraído ilegitimamente.  

Para começar, o movimento poderia iniciar com três ações específicas: análise e decisão de quais plataformas de código aberto deveriam ser apoiadas em bloco – a ideia seria criar plataformas paralelas às oferecidas pelo eixo das Big Techs, mas sem extração e despossessão dos dados; criação de um laboratório global, que poderia ser denominado como Observatório de Algoritmos, cuja proposta seria a combinação de um projeto de ciência cidadã e de alfabetização midiática, para que seja de conhecimento geral o que são, como operam e as possíveis consequências dos algoritmos empregados por essas corporações; e, por fim, poderia instituir um protocolo para que comunidades concedessem a aprovação de tecnologias novas e existentes para que somente aquelas que não coloquem em risco os interesses da sociedade civil operassem dentro das comunidades do movimento. 

Esses pontos iniciais e as verificações subsequentes poderiam ser realizadas por um conselho múltiplo, que incluísse representantes de diferentes segmentos da sociedade. Esses conselhos deveriam operar localmente, pois cada comunidade sabe se uma determinada tecnologia vai contra seus interesses específicos. No entanto, o movimento em âmbito global favoreceria treinamentos e discussões sobre as definições dos conselhos e o modo operante. 

Teremos uma longa batalha pela frente. É preciso estarmos juntos e agirmos como um bloco, conscientes dos árduos caminhos a serem percorridos coletivamente, mas também de tudo o que juntos ganharemos. O objetivo é criarmos uma nova ordem social, de modo que mesmo indivíduos e pequenas comunidades devem ser capazes de contribuir com essa ordem.O Movimento de Tecnologias Não Alinhadas já está em marcha, conheça e se engaje.

Fonte: https://jacobin.com.br/2020/12/o-movimento-das-tecnologias-nao-alinhadas-contra-o-colonialismo-de-dados/

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

C. S. Lewis, Tolstoi, Martin Luther King Jr. - e outros livros de citações para download

100 FRASES DE C. S. LEWIS - O escritor Clive Staples Lewis nasceu em 1898 em Belfast, na Irlanda do Norte (Reino Unido).  Multitarefas, Lewis foi professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista cristão britânico, após abandonar o ateísmo, influenciado por seu amigo, o igualmente famoso J. R. R. Tolkien (de O Senhor dos Anéis). Lewis é reconhecido e estimado em todo o mundo, seja por sua série ficcional As Crônicas de Nárnia, seja por seus escritos que reúnem com rara argúcia e beleza de estilo temas metafísicos, filosóficos e religiosos. Sua obra literária abarca 38 livros, dos quais diversos já foram traduzidos para a língua portuguesa.
Reunimos aqui uma seleção de frases para iluminar sua jornada, amigo(a) leitor(a). De educação à religião, de ética à literatura, de felicidade à dor, passando por temas os mais diversos, a sabedoria de um dos maiores autores do século XX aqui se faz presente, em pequenas doses, cápsulas para o seu dia-a-dia.
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100 FRASES DE LIEV TOLSTOI - O romancista russo Liev (também dito Lev, Leon, Leão) Tolstoi nasceu em 1828, na pequena vila de Yasnaya Polyana.
Para além de sua obra literária que se configura como uma das maiores já criadas, Tolstoi ganhou fama como pacifista e pensador. Suas ideias, que versam do anarquismo ao vegetarianismo, iam de encontro ao status quo vigente, mesmo entre instituições cristãs, algumas das quais ele denunciava como não vivendo o verdadeiro cristianismo, conforme pregado por Cristo no Sermão da Montanha (Mateus caps. 5 a 7).
Reunimos aqui trechos de reflexão que vão da educação à religião, de ética à literatura, de felicidade à dor, avançando por temas os mais diversos. A sabedoria de um dos maiores autores da humanidade aqui se faz presente, em pequenas doses, cápsulas para alimentar o seu dia a dia.
Tenha uma boa leitura!
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100 FRASES DE MARTIN LUTHER KING - Martin Luther King Jr. (1929 – 1968) foi um pastor protestante e ativista político norte americano. Sua cruzada em favor dos direitos civis dos negros e pobres fez dele uma das mais importantes vozes de protesto e luta por justiça do século XX.
Seus esforços não se limitaram ao combate às práticas de discriminação racial: King foi defensor dos direitos das mulheres, opositor da guerra do Vietnã e militou ainda por melhores salários e condições de trabalho para a população de baixa renda.
Graduado em sociologia e teologia, com doutorado nesta última, King sempre foi um hábil artesão da palavra, e seus discursos são ricas peças de exortação e motivação.
Sua grande força moral, que lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz (1964), recebeu influência do princípio da não-violência de Mahatma Gandhi e principalmente dos ensinos de Jesus Cristo. Por sua vez, seu exemplo e suas palavras impactaram e continuam a influenciar pessoas em todos os cantos da Terra.
Confira, neste breve livro, um pouco da riqueza do pensamento de Martin Luther King Jr.  E, no texto ao fim deste volume, entenda a origem da irrefreável esperança e sede de justiça que tornaram King um gigante.
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100 FRASES DE BLAISE PASCAL - Matemático, físico, filósofo, teólogo: já desde a infância, o francês Blaise Pascal dava indícios de sua genialidade. E, nos apenas trinta e nove anos de vida, suas contribuições para a ciência e o pensamento universal foram fabulosas.
Nascido em Clermont-Ferrand, na França, em 1623, o precoce e constante esforço intelectual de Pascal contribuiu para a evolução do método científico, inaugurou novos campos de pesquisa na física e na matemática e levou até mesmo à construção da primeira máquina calculadora, chamada de Pascalina.
Aos trinta e um anos, Pascal passa por uma experiência espiritual de grande impacto em sua vida e obra, passando a dedicar-se com mais afinco à reflexão filosófica e teológica, sem descuidar de seus trabalhos científicos.
Neste breve livro, reunimos um pouco da sabedoria e perspicácia, muitas vezes desconcertantes, deste que foi um dos maiores intelectuais com que a humanidade já se viu agraciada. 
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100 FRASES DE G. K. CHESTERTON - O polivalente e desconcertante Gilbert Keith Chesterton foi muitos - escritor, poeta, crítico de arte, jornalista, teólogo... Nascido em 1874 em Londres e falecido em 1936, sua vasta obra (apenas os livros beiram os oitenta) abarca desde os clássicos de seu pensamento crítico e apologético como Ortodoxia e O Homem Eterno até ficções como O Homem que Foi Quinta Feira, além dos muitos livros de seu renomado detetive, Padre Brown. Sua obra teve considerável influência sobre nomes que vão desde C. S. Lewis até Jorge Luís Borges.
Grande polemista e observador arguto da alma humana, Chesterton construiu sua obra celebrando a vida e o mistério do Universo, demolindo argumentos relativistas e opositores de ocasião. Seu raciocínio por vezes (e este é um de seus encantos) trilha caminhos inesperados. É preciso estar atento: A ironia e o paradoxo são as constantes em muito do pensamento do autor. 
Aqui, um pouco da verve, da luminosidade e da espirituosidade do gigante (1,93m) peso-pesado (130kg), que era chamado não sem razão de “o príncipe do paradoxo”.
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100 FRASES DE AGOSTINHO DE HIPONA (SANTO AGOSTINHO) - Nascido em Tagaste, no norte da África, em meados do século IV, Agostinho foi um dos mais importantes filósofos e teólogos ocidentais, sendo considerado mesmo o maior dentre aqueles eruditos chamados de “Pais da Igreja”. 
Sua obra antecipou temas da literatura, da ética e da psicologia que seriam debatidos e expandidos nos séculos seguintes. A beleza e a maestria de sua escrita, bem como a perspicácia de seu pensamento, fazem suas obras, como Confissões e A Cidade de Deus, serem tidas e celebradas como obras-primas da literatura universal.
Neste breve livro, reunimos um pouco do tesouro sapiencial deste que foi o mais humano dos “santos”, e pensador basilar da cultura ocidental.
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Frases UP! 250 Frases para motivar e iluminar o seu dia - Este e-book reúne uma coleção de frases coligidas de épocas e autores os mais diversos, no objetivo de formar um breve compêndio de sabedoria para iluminar e motivar o seu dia a dia e a sua vida.
Mas o que é, em breves termos, “motivação”? Podemos entender motivação como o conjunto de forças internas que mobilizarão o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere, que significa “mover”. A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.
Esperamos que você tenha uma boa leitura, e possa compartilhar esta pequena seleta e suas cápsulas de sabedoria com seus amigos! 
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PAZ em 200 Citações - Vivemos em tempos de crescente agitação. A informação, surgindo de todos os lados, ganha ares de avalanche. A violência, seja urbana ou rural, física, simbólica ou virtual, toma os espaços e espalha tristeza e medo, quando não terror.
Neste cenário de acelerada e intensificada agitação e violência, onde encontrar a paz? Sobre que bases e com que ferramentas construí-la?
Neste breve livro, reunimos algumas percepções e pensamentos sobre a Paz, oriundas de pensadores, estadistas, escritores os mais diversos no tempo e no espaço.
O texto que encerra essa seleta demonstra como a paz que almejamos está ao alcance daquele que a busca, e pode, uma vez conquistada, ser irradiada para os outros.
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As 100 Mais Belas Frases Sobre o PERDÃO - O Perdão é uma força muito poderosa. Se a guarda da mágoa contra alguém, ou a incapacidade de perdoar a si próprio, de acreditar que há perdão para seus atos e sua história, atormenta e adoece o corpo e a mente de uma pessoa, o perdão – dado, encontrado, aceito – traz cura e libertação, além de paz, renovação e energia para seguir em frente.
Gosto muito de uma pequenina ilustração sobre o perdão:
Havia um rei que vinha sofrendo muito com seus súditos rebeldes. Mas, um dia, cansados de seus crimes, eles depuseram suas armas, se jogaram aos pés do rei e imploraram misericórdia. Ele perdoou a todos. Então um de seus amigos lhe disse: "Rei, o senhor não disse que todo rebelde deveria morrer?"
"Sim", respondeu o rei, "mas não vejo rebeldes aqui".
Assim é o perdão: Não um simples ou parcial “esquecimento”, mas uma real mudança de atitude, seja da parte do perdoador, seja da parte do perdoado. Uma oportunidade de reinício, uma ação proativa.
Este pequeno livro reúne uma seleção de frases de autores os mais diversos, coligidas com o único propósito de lhe oferecer as mais ricas reflexões sobre o tema do Perdão.
Que a leitura deste livro lhe traga esclarecimento e ajuda.
Perdoe, perdoe-se, e seja perdoado!
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